13 de jul. de 2016

A HISTÓRIA DO PROFETA BALAÃO





Pessoas Perigosas que Fazem Comércio da Palavra de Deus
O falso profeta e a mula falante- Balaão
Uma pessoa influente em um dos maiores erros do povo de Israel foi um profeta chamado Balaão muito imitado atualmente por pessoas que imitam o exemplo deste homem, fazendo comércio da palavra de Deus e conduzindo os seus seguidores ao erro.



Todos os esforços e sacrifícios do rei Balaque não foram suficientes para manipular a vontade de Deus! 
 As mensagens de muitos pregadores da teologia da prosperidade são: se for fiel nos dízimos e ofertas, alcançará a prosperidade e usando trechos bíblicos como Malaquias 3, ignoram o seu contexto , induzindo as pessoas a fazer sacrifícios em dinheiro e bens por motivos egoístas. Quantas pessoas já venderam casas, carros e outros bens acreditando que iam alcançar prosperidade maior?
O trabalhador merece o sustento, pela característica da sua obra, mas este princípio de sobrevivência  não implica em riqueza ou justifica as exigências, os exageros e a ganância de muitos pregadores hoje. 

Os resultados para as pessoas que buscam bênçãos de Deus não tem garantia expressa no contrato e depende muito da arbitrariedade da fé. 
Pregadores de mal carater garantem que as pessoas conseguirão empregos, alcançarão metas financeiras, salvarão casamentos, e curarão de doenças etc.  Mas manipulam o incauto fiel porque ninguém tem condições de garantir o sucesso em seus resultados esperados. Nem Balaão ousou garantir resultados!

A #ganância dos #pastores é um problema grande e grave, que incentivam a ambição, apego material e a avareza porque eles mesmos querem alcançar a prosperidade a todo custo, roubando o dinheiro para si e nada operando em benefício do próximo carente.. 

Aqueles que pregam essas coisas, não praticam o que Deus inspirou aos apóstolos e são lobos devoradores e gulosos.
 “Tendo sustento e com que nos vestir estejamos contentes” . 
Nada justifica as exigências e os exageros e porque não dizer a incitação ao fetichismo e a  idolatria de apego material e a avareza . 
O apóstolo Pedro já em sua época denunciou e comparou pregadores deste tipo com Balaão: “abandonando o reto caminho, se extraviaram, seguindo pelo caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça” (2 Pedro 2:15).

Quando Balaão não conseguiu diminuir o poder do povo, ele usou as tentações da carne. Quantas pessoas hoje resistem bem os ataques de falsas doutrinas mas se calejam nos pecados de imoralidade, falsidade e  iniquidades etc.?  

Os moabitas e midianitas seduziram o povo de Israel com uma festa onde os servos de Deus participaram das práticas pagãs de outras culturas. A festa juntou elementos de idolatria e imoralidade e muitos morreram.
  
A HISTÓRIA DE BALAÃO

Quase 40 anos depois de sair do Egito, o povo de Israel estava chegando à terra de Canaã. Pelo poder de Deus, venceram os inimigos que impediram sua jornada, mesmo os povos numerosos e os reis gigantes que ocupavam as terras próximas a Canaã. Balaque, rei dos moabitas, viu os israelitas chegando perto do território dele e ficou desesperado. Ele mandou mensageiros para tentar contratar o profeta Balaão para amaldiçoar os israelitas. Inicialmente, Balaão respeitou a palavra de Deus e recusou ir. Depois, quando outros mensageiros de Balaque fizeram uma proposta mais lucrativa, o profeta novamente procurou a permissão de Deus. O Senhor deixou o profeta rebelde ir, mas explicitamente disse que teria que fazer e falar somente o que veio de Deus. No caminho, um Anjo do Senhor mostrou a ira de Deus contra este homem, mas ainda deixou o profeta chegar ao rei dos moabitas.

Quando Balaão chegou, ele explicou para o rei Balaque que ele ia falar somente a palavra de Deus (Números 22:38). Da mesma forma que ele tinha insistido com Deus para conseguir a resposta que ele queria, ele estava agora preparado a insistir e tentar conseguir a resposta que Balaque queria. A motivação foi simples: o rei lhe ofereceu riqueza e honra. Balaão pretendia buscar uma resposta de Deus para agradar o rei e ganhar dinheiro.

Balaão se esforçou para entregar as bênçãos que o rei desejava. Ele pregou a mesma doutrina que muitos pregam hoje: “Se fizer um sacrifício para Deus, ele ouvirá a sua oração e certamente dará o que você pede”.

Conforme esta noção, #Balaque sobre a necessidade de sacrifícios. O rei foi obediente e fez sete altares e sacrificou sete novilhos e sete carneiros. Balaão subiu um morro e pediu a Deus a resposta que o rei queria. Deus respondeu, mas suas palavras foram totalmente contrárias ao desejo do rei.

Mas estes homens não desistiram. Foram para outro lugar e o rei fez mais sete altares e ofereceu mais catorze animais. Mais uma vez, Balaão procurou uma resposta favorável de Deus. Nisso, ele fez a mesma coisa que alguns fazem hoje. Buscam uma resposta e quando interpretam uma palavra negativa, tentam outra vez esperando uma resposta diferente de Deus. Para Balaão, não deu o resultado que ele queria. Nesta segunda tentativa, como na primeira, a resposta foi negativa.

Persistindo foram para outro lugar e o profeta falou para o rei fazer outros altares. Fez mais sete altares e sacrificou mais sete novilhos e sete carneiros. Quando Balaão procurou uma resposta de Deus, veio novamente uma palavra negativa, contra a vontade do rei.

Balaque demitiu o profeta, dizendo para ele que Deus tinha o privado de ganhar as riquezas e honras que ele queria (Números 24:11).

Esta história, porém, ainda não terminou. Alguns capítulos depois descobrimos que Balaão deu mais um conselho para o rei que até ajudou a enfraquecer os israelitas que ele tanto temia.

Os moabitas e midianitas fizeram uma festa que juntava práticas pagãs e a imoralidade, e convidaram os israelitas a participarem. Foi Balaão que deu esta ideia de colocar uma pedra de tropeço diante do povo (#Números 31:16). O que Balaão não conseguiu com palavras ele conseguiu, pelo menos parcialmente, pela tentação carnal. 24.000 israelitas morreram por causa do pecado de participar desta festa pagã. O povo foi enfraquecido pela influência deste profeta ambicioso.

No final das contas, Balaão sofreu o castigo justo pelo seu erro. Ele foi morto na batalha de Israel contra os midianitas, Balaão foi morto (Números 31:8).

Resumindo, apesar de todos os esforços e ofertas junto à Deus para o que queriam, contruindo 21 altares e sacrificar 42 animais, em tentativas diferentes,  Balaque e Balaão não conseguiram as “bênçãos” que desejavam. 

O motivo: Certamente Deus não quis dar o que eles queriam (Deuteronômio 23:5; Josué 24:10).

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