Como cultivar milho hidropônico para alimentação animal-
No cultivo do milho hidropônico, para alimentação animal, é usado um material vegetal seco como substrato...
A hidroponia é usada para produção de hortaliças e flores em escala comercial, principalmente, nas proximidades dos grandes centros urbanos, onde as terras agricultáveis são escassas e caras e há demanda por esses produtos agrícolas.
Dentre as vantagens da hidroponia, estão a maior produtividade, a menor necessidade de mão-de-obra, a redução dos ciclos de produção das culturas e a não-necessidade de ter solos férteis disponíveis. A hidroponia pode ser praticada de inúmeras maneiras, além do uso paraprodução de alimentos humanos e flores, essa técnica mostra seu valor na produção de alimentos para animais.
Por Marconi Vieira em 19 de abril 2010 -
Dentre as vantagens da hidroponia, estão a maior produtividade, a menor necessidade de mão-de-obra, a redução dos ciclos de produção das culturas e a não-necessidade de ter solos férteis disponíveis. A hidroponia pode ser praticada de inúmeras maneiras, além do uso paraprodução de alimentos humanos e flores, essa técnica mostra seu valor na produção de alimentos para animais.
Por Marconi Vieira em 19 de abril 2010 -
Como-fazer-germinar-brotos-para alimentação
O cultivo do milho hidropônico
Surgiu como mais uma alternativa para obtenção de volumoso de qualidade, com alto valor energético e proteico, para alimentação animal, por ser altamente palatável e atende às necessidades de manutenção do gado leiteiro com produção acima de 20 kg de leite por dia e gado de corte em regime de confinamento intensivo ou para cavalos de raça.Também, serve como suplementação alimentar de aves, equinos, suínos, peixes, ovinos e caprinos. O sistema de produção pode ser usado em qualquer época do ano e em qualquer região do país. O milho hidropônico para forragem dispensa agrotóxicos, tem alta produtividade, ciclo curto e contínuo com resultado rápido. Essa rapidez torna o milho hidropônico uma excelente alternativa, especialmente nos períodos de seca prolongada, 35 dias após a semeadura o milho está pronto para ser fornecido aos animais. O sistema é simples e o custo de produção é baixo.
O cultivo do milho hidropônico
Surgiu como mais uma alternativa para obtenção de volumoso de qualidade, com alto valor energético e proteico, para alimentação animal, por ser altamente palatável e atende às necessidades de manutenção do gado leiteiro com produção acima de 20 kg de leite por dia e gado de corte em regime de confinamento intensivo ou para cavalos de raça.Também, serve como suplementação alimentar de aves, equinos, suínos, peixes, ovinos e caprinos. O sistema de produção pode ser usado em qualquer época do ano e em qualquer região do país. O milho hidropônico para forragem dispensa agrotóxicos, tem alta produtividade, ciclo curto e contínuo com resultado rápido. Essa rapidez torna o milho hidropônico uma excelente alternativa, especialmente nos períodos de seca prolongada, 35 dias após a semeadura o milho está pronto para ser fornecido aos animais. O sistema é simples e o custo de produção é baixo.
1º passo: As sementes são colocadas de molho na água, por 24 horas, para facilitar a germinação
2º passo: Após a limpeza da área demarcada, forra-se a área com uma lona dupla face, com a parte preta voltada para baixo, e distribui-se o substrato (bagaço de cana hidrolisado, palha de arroz ou feno picotado), até formar uma camada de dez centímetros
3º passo: Em seguida, aplica-se a solução nutritiva (250g de supersimples e 450g de calcário calcítrico), espalhando sobre ela oito quilos de sementes de milho, cobrindo-as com cinco centímetros de substrato. Nesse processo é necessário fazer a adubação foliar com macro e micronutrientes quelatizados, depois de sete dias da semeadura, colocando 50 ml em 20 litros de água. Essa adubação deve ser repetida também no décimo dia. Todo o sistema é irrigado desde o primeiro dia, com 40 litros de água, sendo 20 litros pela manhã, e 20 à tarde, suspendendo esta irrigação, três dias antes da colheita.
Com essa técnica, o milho hidropônico pode ser colhido em 15 dias, enrolado como se fosse um tapete , processado na forrageira para homogeneiza-lo, e, em seguida, misturado com o farelo de trigo ou soja, ficando, assim, pronto para ser fornecido aos animais.
Vale lembrar que a massa deve estar livre de terra .
Além da rapidez na produção, hidroponia é vantajosa como a técnica de fonte de alimento animal por usar pouca área de cultivo, ter alta produtividade, isenção do preparo do solo e capinas, redução do ciclo de cultura e dispensa do uso de agrotóxicos e terras agricultáveis. Com informações da EBDA, órgão vinculado à Secretaria de Agricultura do Estado (Seagri).
Plantas forrageiras
Fatores a ser considerados na seleção de uma forrageira, pois existem forrageiras especialmente indicadas para cada condição de clima e solo.
Plantas forrageiras, podem ser definidas como plantas inteiras ou partes delas que servem de alimento aos animais domésticos e silvestres. Parte palatável e comestível das plantas usadas como alimento pelos animais no pasto ou para arraçoamento servido na condição de fresca ou conservada.
Nas últimas décadas, têm sido formado, anualmente, no Brasil, cerca de quatro milhões de hectares de novas pastagens.
condições edafoclimáticas
O uso de técnicas inadequadas na formação do pasto com excesso de animais e o manejo deficiente é um grande investimento e o plantio incorreto da pastagem nem sempre proporciona o retorno esperado pelo pecuarista de corte ou leite. Para alcançar maior produtividade deve atentar para as condições de solo e de clima.
A espécie forrageira escolhida deve ser adequada para uma pastagem produtiva formando-a com espécies de forrageiras que sejam adaptaveis ao ambiente da propriedade, piois existem forrageiras especialmente indicadas para cada condição de clima e solo.
condições edafoclimáticas
O uso de técnicas inadequadas na formação do pasto com excesso de animais e o manejo deficiente é um grande investimento e o plantio incorreto da pastagem nem sempre proporciona o retorno esperado pelo pecuarista de corte ou leite. Para alcançar maior produtividade deve atentar para as condições de solo e de clima.
A espécie forrageira escolhida deve ser adequada para uma pastagem produtiva formando-a com espécies de forrageiras que sejam adaptaveis ao ambiente da propriedade, piois existem forrageiras especialmente indicadas para cada condição de clima e solo.
Define-se silagem como sendo o produto resultante da fermentação da planta forrageira picada e acondicionada rapidamente em estrutura de armazenagem e em ausência de ar.
A ensilagem não é um método para melhorar o valor nutritivo de plantas; é um processo de conservação de forragem que tem sido amplamente utilizado na produção de alimento volumoso (silagem) de boa qualidade visando a preservação dos nutrientes dessas plantas
Reduzir gastos com a alimentação dos bovinos de leite é a maneira mais eficaz de aumentar o lucro na produção, permitindo o aproveitamento do excesso de forragens do período das águas para fornecimento aos animais durante o período seco.
A ensilagem é uma estratégia importante,quando a exigência por volumoso de boa qualidade é maior, principalmente em empreendimentos intensivos com vacas leiteiras ou bovinos em confinamento,
- Alimentação à base de ração .
Como ruminante, a vaca de leite é capaz de transformar forragens e forrageiras em produtos de valor econômico. Entretanto, à medida que se busca maior produtividade por animal, os volumosos, por si só, não são suficientes para manter essa maior produtividade. Nesse caso, a alimentação do gado de leite deve ser acrescida de uma mistura de concentrados, minerais e algumas vitaminas.
A composição desses alimentos pode apresentar variação considerável, dependendo da origem, do processamento industrial e da incorporação de resíduo. Portanto, ressalta-se a importância de, sempre que possível, proceder a análises dos alimentos disponíveis na região, para a formação de rações.
Cálcio e fósforo são os minerais quantitativamente mais importantes no arraçoamento de bovinos de leite. Contudo, não se deve esquecer de satisfazer as exigências dos outros elementos (macro e microminerais).
Pastagem natural
A criação de bovinos no pasto é a forma mais natural e econômica para a produção de carne de qualidade. O consumo voluntário de forragem na pastagem é 20 % maior do que o consumo da mesma forragem sob as formas de feno ou de silagem, já que o animal prefere a sua dieta com folhas novas e recusando folhas velhas e talos.
Apesar de todas essas vantagens, a produção animal em sistemas de pastagens traz uma série de grandes desafios aos pecuaristas e aos técnicos que trabalham com ele. Esses desafios estão na necessidade de atender às exigências nutricionais e aos hábitos dos animais em pastejo ao longo de todo o ano, para obter o maior ganho de peso por animal e por área possível. E também para atender às exigências nutricionais e dos hábitos de crescimento das forrageiras, para obter a máxima produção de forragem e manter a perenidade da pastagem.
O baixo valor nutricional da forragem disponível durante a seca propicia, no máximo, a manutenção do peso dos bovinos. Na maioria dos casos, significa perda de peso e prejuízo para o pecuarista. O suplemento múltiplo foi desenvolvido para minimizar o problema. Consumido à base de 200 g/dia, serve como alimento aos microrganismos do rúmen, aumentando sua população, o que vai determinar maior eficiência na digestão da forragem seca. O resultado desse fenômeno é a manutenção do peso do gado e até mesmo ganhos que variam de 0,5 g a 1 g para cada grama de produto consumido.
Nos dias atuais, tem sido muito usado o conceito de exploração autossustentável dos recursos naturais, por meio da pastagem ecológica. Essa técnica aproveita a eficiência de gramíneas e leguminosas no estabelecimento de pastagens, em qualquer tipo de solo, sem que haja desmate nem preparo com maquinário durante a formação, reduzindo custos e impacto ambiental.
Como ponto de referência a Fazenda Ecológica Santa Fé do Moquém, localizada em Nossa Senhora do Livramento – MT, cujas pastagens foram obtidas com o uso exclusivo das práticas recomendadas pela pastagem ecológica, constituindo um excelente campo de demonstração para os efeitos dessas práticas. A fazenda, que era totalmente coberta por vegetação nativa do cerrado, hoje possui grande parte de sua área coberta por uma pastagem de boa qualidade e com biodiversidade de forrageiras, sem que para isso fosse necessário destruir previamente o ecossistema original.
Os “efeitos colaterais” do método empregado já se fizeram sentir, com o aumento exponencial dos pássaros e pequenos animais – que realizam ou ajudam no controle natural das pragas do pasto e dogado; aumento do volume e qualidade dos cursos d’água; da incidência de fruteiras nativas e essências florestais úteis e na saúde do gado, que mesmo sem o uso rotineiro dos pesticidas, se encontram em excelente estado sanitário e nutricional. Toda a fazenda se encontra de tal forma preservada, que já se pensa na instalação de uma estrutura de ecoturismo para que outras pessoas também a possam desfrutar.
Irrigação
Os produtores de leite e carne estão obtendo altas produtividades por área e por animal em pastagens irrigadas. Alternativas de sistemas de irrigação têm sido desenvolvidas e a procura por informações sobre a resposta da pastagem e dos animais a essa tecnologia tem sido constante. Revistas especializadas têm trazido matérias de capa sobre o assunto, com grande frequência.
Todo esse quadro está fazendo com que instituições de ensino e pesquisa de renome desenvolvam trabalhos de pesquisa sobre o uso da tecnologia, apesar de no passado já ter sido concluído que era inviável irrigar as pastagens no outono-inverno, pois não se conseguiria corrigir o problema da estacionalidade de produção. Atualmente os produtores não estão mais só preocupados em resolver esse problema, mas também o de que a irrigação da pastagem pode ser uma alternativa para a produção intensiva de carne e leite, em pequenas áreas; em regiões semi-áridas e agrestes; para reduzir custos de produção e reduzir a mão de obra.
Pelo lado da pesquisa, também, têm aparecido resultados animadores, com os pesquisadores demonstrando maior preocupação com o uso da irrigação como um componente dos sistemas intensivos de produção e o seu impacto, não só na produção de inverno, mas também na produção anual total, na redução de custos, e em comparação com outros sistemas de produção.