O “ eu ”, parte do meu ser... neste mundo me aconselha e faz-me ir além de … ou parar em ...
Entrelaça, envolvendo-me em infortúnios e me exorta ao conflito e ao desespero.
O “ eu ”, âmago do meu ser, impele e impulsiona os mais íntimos sentimentos e orienta a minha vida.
Des_ensinando-me de aprender a viver e me obrigando-me a buscar aquela mesma expectativa anterior, vertida numa versão atualizada e esquecido de aprender.
Des_ensinando-me de aprender a viver e me obrigando-me a buscar aquela mesma expectativa anterior, vertida numa versão atualizada e esquecido de aprender.
O “ eu ” é a perspectiva de um ideal de persistência ( irreal).
Está no interior dos meus mais íntimos desejos e aspirações que me orientam a vida com os mesmos temores e descuidos de sempre e … os mesmos prazeres ... as mesmas ambições ( … ).
Está no interior dos meus mais íntimos desejos e aspirações que me orientam a vida com os mesmos temores e descuidos de sempre e … os mesmos prazeres ... as mesmas ambições ( … ).
Quem reflete a vida no “ EU ” eu próprio, pisoteia por cima das flores e dos espinhos, jamais pedindo perdão sem considerar alternativas melhores.
Jamais se liberta do próprio passado e nunca se despojará dos seus infortúnios e sempre estará a carregar seus pesados fardos.
Jamais alcançará a felicidade plena, nem se reconhecerá na plenitude espiritual de sua alma vivente.
Eu “ é ” a alma penada/auto-condenação.
Eu “ é ” o espírito errante/sedento.
Eu ” é “ a minha carne e os meus ossos sem matéria/perispírito sem alma
Eu “ é ” o que me prende nas trevas/terra.
Eu “ é ” o que me faz lembrar/requerer.
Eu “ é ” a essência do que deixo de ser diante de mim /anular a verdade.
EU “ é ” o grande vaso onde acumulo a minha vaidade, o meu orgulho, guardo e escondo os meus desejos e mágoas passadas. É um remanescente incorpóreo de minha alma, que se repete de continuo, sustenta e remete forças à minha altivez, à minha soberba; ao ódio ou ao pavor, de quê ?
Prepotência ! Potência em mim mesmo que da minha própria condenação há de justificar-se anuente e inclementemente, ausente de senso, um “ eu ” indômito e selvagem que permeia a minha aura e o meu espírito eterno levando-me a andar nas trevas e com insatisfação.
Sou o mesmo que sofre e quem faz o meu sofrimento.
Só “ eu ” farme-ia merecer o perdão sem auto-justificar-me.
Só “ eu ” que pedindo o perdão . . . poderia perdoar.
Só “ eu ” preciso me desenlaçar/desentrelaçar/desenvolver . . . perdoar (...)?
Percebendo que meu inimigo sou eu . . . então . . . “ Só eu, sou aquele que me envolve e me prende em laços ”
Mudar meu desenlace ! E a minha face, o meu eu?
Livrar-me de mim, para ser livre.
Mudar meu desenlace ! E a minha face, o meu eu?
Livrar-me de mim, para ser livre.
RodSanLuc, 17112014
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