ADORO MANTEIGA COM PÃO FRESCO LEITE E CAFÉ, se tiver alguém que não gosta não é humano.
Só que por outro lado, dizem que uma colher de manteiga equivale também a uma colher de gorduras tóxicas direto no sangue.
Aprecio a #manteiga natural bem mais do que aprecio as "margarinas" que se forem fritas, torram e até desaparecem da frigideira e não tem a capacidade de fritar nem um ovo e produzem o colesterol ruim.
Um dia quis fazer o processo de branquear a manteiga de nata que havia acabado de fazer. Simplesmente, sem dó, verti o pote de manteiga (umas 400 g) de nata acabada de bater e ainda sorando e com sal numa panelinha e deixei a temperatura subir até começar a produzir a borra, ou seja, aquelas partículas de espuma branca que sobem à superfície do líquido fervente (pode atingir tranquilamente até 200 C º).
Fui mexendo essa espuma aos com um certo vigor e por fim essa espuma acabou indo para o fundo sedimentando-se no fundo da panela, deixando aparecer a gordura dourada da manteiga derretida e livre de todo o resto.
No fundo ficou a delícia tóxica da manteiga ( . . . ) . Aproveitei essa " borra fatal ' para misturar a um iogurte seco e fazer bolinhas. ( delícia) tipo " #labna mergulhadas no azeite. E daí . . . não sou cardíaco.
Experimentei o resultado da gordura que retirei e percebi que não possuía mais o gosto de manteiga fresca, estava sem sal, sem lactose e brilhante e de aparência muito bonita como azeite puro.
Dizem que é boa para fazer frituras pois resiste a altas temperaturas e não tem colesterol.
Passei no pão e percebi que possuía um gosto muito suave. Suave demais, como uma gordura pura e para quem gosta de sabores fortes como eu, fica sem gosto, ou melhor "muito delicada". Mas nada impede de voltar às origens, se quiser senti-la mais palatável como a manteiga adicione sal ou açúcar, então aquele sabor que agrada e toca o paladar civilizado, volta com esplendor e até mais refinado do que a melhor manteiga.
Aí eu descobri o porque que gostava da manteiga aviação de latinha, quando ela esquentava dentro da lata e ressaltava o sabor por causa da lata quente que purificava as bordas e dava um sabor especial na manteiga que na lata nova não acontece.
Fui na internet verificar a similaridade com outras coisas e para ver o que era que tinha feito e descobri que sem querer, produzi esse tal de "GHEE" .
No café, esquentei um pão tipo " Pain au Levain " com uma porção dessa gordura " a ghee " e polvilhei uma bela porção de açúcar por cima e, puxa vida . . . é tão saboroso quanto mel ainda na fava.
Fiquei maravilhado com o meu feito. Mais tarde descobri que os indianos usam muito esse tipo de clarificação da manteiga para muitas utilidades inclusive terapêuticas.
Sabedoria não se dispersa, então ... porque não aprender a fazer direito.
Acredite, hoje, peguei uma tigela com manteiga de leite ( nas devidas C N T P ) e coloquei-a no microondas por uns 2,5 minutos (para 1 kilo) para ver o resultado.
Nesse tempo formou a espuma na parte de cima e o restante desceu ao fundo da tijela, separei as partes brancas e com aparência do leite e reservei a gordura da manteiga, rendeu mais ou menos umas 700 g.
A GHEE ficou excelente e deu ótimo resultado, permanecendo límpida e consistente..
Posteriormente, cozinhei um frango ( 1 k de ContraCoxa), nessa porção branca que separei e acrescentei cebola e alho, ( para preservar o coração) ficou maravilhoso, devia ter colocado também uns cogumelos ....rsrsrsrsr.
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