Uma coletânea de livros leva a designação de “#Bíblia”, classicamente conhecida como a composição dos livros sagrados composta de Velho e Novo Testamentos. O Velho Testamento toma como base a Bíblia Hebraica e contém 39 livros, escritos nas línguas hebraica e aramaica. Já o Novo Testamento, composto de 27 livros, foi escrito na língua grega koiné (popular), um pouco diferente do formato dos clássicos gregos.
Vídeo explicando como a Bíblia chegou até nós, como foi traduzida do grego e do aramaico no Novo Testamento e de como os escritos antigos puderam ser traduzidos desde o século 14. Não foi fácil e houve muita persistência dos tradutores culminando com a morte dos mesmos na fogueira. os conceitos de Martinho Lutero e o início do protestantismo.
A Bíblia utilizada pela Igreja Romana acrescenta 12 livros à coleção do Velho Testamento, livros estes que são chamados de apócrifos (não autênticos ou de autores desconhecidos). Os estudiosos chamam de questão canônica a que trata da inclusão ou não dos livros da Bíblia.
A palavra cânon quer dizer régua, vara de medir, e em relação aos livros da Bíblia trata-se da coletânea de livros que passaram pelo teste de autenticidade; esses livros são aceitos pela comunidade cristã como sua regra de fé e prática, constituindo-se em autoridade absoluta em questões espirituais.
O processo de autenticação dos livros da Bíblia é o mesmo adotado para validação de qualquer outro livro histórico. Bibliografia é a ciência que trata da história, descrição e classificação dos livros, considerados como objetos físicos e passíveis de estudo e averiguação. Cometemos um suicídio intelectual quando ignoramos a cientificidade do estudo das Sagradas Escrituras, pois não estamos condicionados a uma fé que negue ou ignore a razão, a lógica e as provas que validam a historicidade de um documento.
O apologista Josh Macdowell em seu livro “Mais que um carpinteiro”, afirma que Paul L. Maier, professor de História da civilização, na Universidade de Western Michigan, declarou: “Os argumentos de que o cristianismo teria incubado o mito da Páscoa durante um longo período de tempo, ou de que as formas escritas surgiram muitos anos depois dos eventos, simplesmente não correspondem à realidade” (pg. 45).
Os que se debruçam no estudo da literatura clássica reconhecem que a Bíblia submetida ao teste bibliográfico (exame da transmissão textual a partir de cópias disponíveis em museus), especialmente no critério de número de cópias e antiguidade dos documentos, mostra-se como o documento mais confiável da história antiga.
Ao ser comparada com outros clássicos como a História de Tucididas, As obras de Aristóteles, As Guerras Gaulesas e a famosa Ilíada de Homero, a Bíblia não só possui um superior número de manuscritos como os mais antigos e próximos aos eventos nela relatados. Veja quadro logo abaixo.
Os críticos da escola alemã de Tubingen (F.C. Bauer) costumavam datar os evangelhos séculos depois da crucificação de Jesus, porém as descobertas arqueológicas do final do sec XIX confirmaram a acuidade dos manuscritos do Novo Testamento. Os Papiros descobertos que datam do início do II século comprovam a falácia do argumento crítico.
Dr. William Albright, um dos maiores arqueólogos do mundo declarou que “Todos os livros do Novo Testamento foram completados algum tempo entre 50 e 75 d.C.” (Josh Macdowell Pg. 79 – A Ready Defense)
Idiomas usados
2) - ARAMAICO
Um idioma aparentado com o hebraico, o aramaico tornou-se a língua comum na Palestina depois do cativeiro babilônico (c.500 A.C.) Algumas partes do antigo Testamento foram escritas nesse idioma: uma palavra designando nome de lugar em Gênesis 31:47; um versículo em Jeremias 10:11; cerca de seis capítulos no livro de Daniel (2:4b - 7:28); e vários capítulos em Esdras (4:8-6:18; 7:12-26).
Aramaico continuou sendo o vernáculo da Palestina durante vários séculos.
3) - GREGO
Apesar de Jesus falar aramaico, o Novo Testamento foi escrito em grego - grego Koinê.
https://youtu.be/cmvuFQTe3f4
COMO AS #ESCRITURAS CHEGARAM ATÉ NÓS
A verdade-nos-libertara.html
A história de como a Bíblia chegou até nós, na forma em que a conhecemos, é longa e fascinante. Ela começa com os manuscritos originais, ou "autógrafos", como são às vezes chamados. Esses textos originais foram escritos por homens da Antigüidade movidos pelo Espírito Santo (2 Tm 3:16; 2 Pe 1:20,21).
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A história de como a Bíblia chegou até nós, na forma em que a conhecemos, é longa e fascinante. Ela começa com os manuscritos originais, ou "autógrafos", como são às vezes chamados. Esses textos originais foram escritos por homens da Antigüidade movidos pelo Espírito Santo (2 Tm 3:16; 2 Pe 1:20,21).
Durante anos, os céticos declaram que Moisés não poderia ter escrito a primeira parte da Bíblia porque a escrita era desconhecida na época (1500 A.C). A ciência da arqueologia provou desde então que a escrita já era conhecida milhares de anos antes dos dias de Moisés. Os sumérios já escreviam cerca de 4000 A.C., e os egípcios e babilônios quase nessa mesma época.
Materiais antigos de escrita
1) - PEDRA
Muitas inscrições famosas encontradas no Egito e Babilônia foram escritas em pedra. Deus deu a Moisés os Dez Mandamento escritos em tábuas de pedra ( Êx 31:18, 34:1,28). Dois outros exemplos são a Pedra Moabita ( 850 A.C ) e a Inscrição de Siloé, encontrada no túnel de Ezequias, junto ao tanque de Siloé (700 A.C).
Muitas inscrições famosas encontradas no Egito e Babilônia foram escritas em pedra. Deus deu a Moisés os Dez Mandamento escritos em tábuas de pedra ( Êx 31:18, 34:1,28). Dois outros exemplos são a Pedra Moabita ( 850 A.C ) e a Inscrição de Siloé, encontrada no túnel de Ezequias, junto ao tanque de Siloé (700 A.C).
2) - ARGILA
O material de escrita predominante na Assíria e Babilônia era a argila, preparada em pequenos tabletes e impressa com símbolos em forma de cunha chamados de escrita cuneiforme, e depois assada em um forno ou seca ao sol. Milhares desses tabletes foram encontrados pelas pás dos arqueólogos.
O material de escrita predominante na Assíria e Babilônia era a argila, preparada em pequenos tabletes e impressa com símbolos em forma de cunha chamados de escrita cuneiforme, e depois assada em um forno ou seca ao sol. Milhares desses tabletes foram encontrados pelas pás dos arqueólogos.
3 - MADEIRA
Tábuas de madeira foram bastante usadas pelos antigos para escrever. Durante muitos séculos a madeira foi a superfície comum para escrever entre os gregos. Alguns acreditam que este tipo de material de escrita é mencionado em Isaías 30:8 e Habacuque 2:2.
Tábuas de madeira foram bastante usadas pelos antigos para escrever. Durante muitos séculos a madeira foi a superfície comum para escrever entre os gregos. Alguns acreditam que este tipo de material de escrita é mencionado em Isaías 30:8 e Habacuque 2:2.
4 - COURO
Talmude judeu exigia especificamente que as Escrituras fossem copiadas sobre peles de animais, sobre couro. É praticamente certo, então, que o Antigo Testamento foi escrito em couro. Eram feitos rolos, costurando juntas as peles que mediam de alguns metros a 30 perpendiculares ao rolo. Os rolos, entre 26 e 70cm de altura, eram enrolados em um ou dois pedaços de pau.
Talmude judeu exigia especificamente que as Escrituras fossem copiadas sobre peles de animais, sobre couro. É praticamente certo, então, que o Antigo Testamento foi escrito em couro. Eram feitos rolos, costurando juntas as peles que mediam de alguns metros a 30 perpendiculares ao rolo. Os rolos, entre 26 e 70cm de altura, eram enrolados em um ou dois pedaços de pau.
5 - PAPIRO
É quase certo que o Novo Testamento foi escrito sobre papiro, por ser este o material de escrita mais importante na época. O papiro é feito cortando-se em tiras seções delgadas de cana de papiro, empapando-as em vários banhos de água, e depois sobrepondo-as umas às outras para formar folhas. Uma camada de tiras era colocada por sobre a primeira, e depois as punham numa prensa, a fim de aderirem uma às outras. As folhas tinham de 15 a 38 cm de altura e 8 a 23 cm de largura. Rolos de qualquer comprimento eram preparados colocando juntas as folhas . Geralmente mediam cerca de 10m de comprimento.
É quase certo que o Novo Testamento foi escrito sobre papiro, por ser este o material de escrita mais importante na época. O papiro é feito cortando-se em tiras seções delgadas de cana de papiro, empapando-as em vários banhos de água, e depois sobrepondo-as umas às outras para formar folhas. Uma camada de tiras era colocada por sobre a primeira, e depois as punham numa prensa, a fim de aderirem uma às outras. As folhas tinham de 15 a 38 cm de altura e 8 a 23 cm de largura. Rolos de qualquer comprimento eram preparados colocando juntas as folhas . Geralmente mediam cerca de 10m de comprimento.
6 - VELINO OU PERGAMINHO
Velino começou a predominar mediante os esforços do rei Eumenes II, de Pérgamo (197-158 A.C). Ele procurou formar sua biblioteca, mas o rei do Egito cortou o seu suprimento de papiro, sendo-lhe então necessário obter um novo processo para o tratamento de peles. O resultado é conhecido como velino ou pergaminho. Embora os termos sejam usados intercambiavelmente, o velino era preparado originalmente com a pele de bezerros e antílopes, enquanto o pergaminho era de pele de ovelhas e cabras. Obtinha-se assim um couro de excelente qualidade, preparado especial e cuidadosamente para receber escrita de ambos os lados. Este tipo de material foi utilizado centenas de anos antes de Cristo e, por volta do século IV A.D., ele suplantou o papiro. Quase todos os manuscritos conhecidos são em velino.
Velino começou a predominar mediante os esforços do rei Eumenes II, de Pérgamo (197-158 A.C). Ele procurou formar sua biblioteca, mas o rei do Egito cortou o seu suprimento de papiro, sendo-lhe então necessário obter um novo processo para o tratamento de peles. O resultado é conhecido como velino ou pergaminho. Embora os termos sejam usados intercambiavelmente, o velino era preparado originalmente com a pele de bezerros e antílopes, enquanto o pergaminho era de pele de ovelhas e cabras. Obtinha-se assim um couro de excelente qualidade, preparado especial e cuidadosamente para receber escrita de ambos os lados. Este tipo de material foi utilizado centenas de anos antes de Cristo e, por volta do século IV A.D., ele suplantou o papiro. Quase todos os manuscritos conhecidos são em velino.
Idiomas usados
1) - HEBRAICO
Quase todos os 39 livros do Antigo Testamento foram escritos em hebraico. As letras tipo bloco eram escritas em maiúsculas, sem vogais, sem espaços entre palavras, frases ou parágrafos, e sem pontuação. Os pontos das vogais foram acrescentados mais tarde (entre 500 e 600 A.D.) pelos eruditos massoretas. O hebraico é conhecido como um dos idiomas semíticos.
Quase todos os 39 livros do Antigo Testamento foram escritos em hebraico. As letras tipo bloco eram escritas em maiúsculas, sem vogais, sem espaços entre palavras, frases ou parágrafos, e sem pontuação. Os pontos das vogais foram acrescentados mais tarde (entre 500 e 600 A.D.) pelos eruditos massoretas. O hebraico é conhecido como um dos idiomas semíticos.
2) - ARAMAICO
Um idioma aparentado com o hebraico, o aramaico tornou-se a língua comum na Palestina depois do cativeiro babilônico (c.500 A.C.) Algumas partes do antigo Testamento foram escritas nesse idioma: uma palavra designando nome de lugar em Gênesis 31:47; um versículo em Jeremias 10:11; cerca de seis capítulos no livro de Daniel (2:4b - 7:28); e vários capítulos em Esdras (4:8-6:18; 7:12-26).
Aramaico continuou sendo o vernáculo da Palestina durante vários séculos.
- Temos assim algumas palavras aramaicas preservadas para nós no Novo Testamento: Talitha Cumi ( "Menina, levanta-te"), em Marcos 5:41;
- Ephphatha ( "Abre-te"), em Marcos 7:34;
- Eli, Eli lama sabachthani ( "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?),
- em Mateus 27:46. Jesus se dirigia habitualmente a Deus como Abba (aramaico "Pai").
- Note a influência disto em Romanos 8:15 e Gálatas 4:6.
- Outra frase comum dos primeiros cristãos era Maranatha ("Vem, nosso Senhor"), em I Coríntios 16:22.
3) - GREGO
Apesar de Jesus falar aramaico, o Novo Testamento foi escrito em grego - grego Koinê.
A mão de Deus pode ser vista nisto, porque o grego era o idioma internacional do século I, tornando assim possível a divulgação do evangelho através de todo o mundo então conhecido.