12 de set. de 2014

QUEM PISA NESTE CHÃO - BRASIL

Não somos europeus, nem asiáticos nem africanos e nem árabes e nem índios, porém, somos muito mais do que "APENAS" só isso. Não formamos uma raça apurada e uniforme com características peculiares. Mas somos uma raça formada pelos mais audazes e corajosos de todas as raças. 
Aqueles que deixaram seus países de origem baseados somente na coragem e pela expectativa de esperança de uma vida melhor do que nos seus países de origem. 

Não fugindo e nem desprezando as origens, mas prezando a liberdade de religião, de pensamento, de ser livre e poder optar pelo próprio futuro que em muitas daquelas pátrias que foram deixadas para trás não era possível, naquele momento.

Estamos  ainda vivendo o processo evolutivo de formação do nosso carácter, mas temos a semente de todos méritos internacionais ( e alguns defeitos ) e pouco a pouco vamos nos integrando, miscigenando e formando um novo Homem e uma nova e poderosa raça, esquecendo as diferenças de outros lugares. 
Aqui é Brasil e não há lugar para ódio racial ou conquista de fronteiras ou diferenças religiosas. Nada prevalece entre Judeus e palestinos, cristãos e muçulmanos, brancos e pretos e amarelos. Todos que vivem aqui se misturam e podem vivem em paz, formando o povo brasileiro, lindo, leve e solto, livre das mazelas de outras terras.
Se o objetivo for o de dominar a vida e a terra na qual embalamos os nossos sonhos de paz e progresso, baseado na vontade férrea por um bem comum como nação brasileira e crescer com harmonia e independente, este é o lugar. Num mundo velho e carregado de ódios raciais e religiosos onde as minorias tendem a ser riscadas do mapa por questões políticas, territoriais ou religiosas e sofrem todas mazelas de um mundo perverso por vingança ou inveja ou medo, temos de ser como adolescentes com anseios de transformar o mundo em algo melhor para se viver sem motivo para essa perversidade existente, porque aqui não há impedimentos para se viver com harmonia e prevalecendo a alegria, o trabalho, a renovação das idéias, haverá o esquecimento das diferenças que existem 
Não somos sulistas nem nortistas e nem do leste nem do oeste, somos uma central de todas as referencias e raças:  brancos e pretos, amarelos e vermelhos.
 Tahar Ben Jelloun escreveu:
 "A palavra "raça" não deve ser utilizada para dizer que existe diversidade humana. A palavra "raça" não tem base científica. Ela foi usada para exagerar os efeitos das diferenças aparentes, ou seja, físicas. Não se pode basear nas diferenças físicas -- a cor da pele, o tamanho, os traços do rosto -- para dividir a humanidade de maneira hierárquica, ou seja, considerando que existem homens superiores em relação a outros homens, que seriam postos em uma classe inferior. Eu te proponho não mais utilizar a palavra "raça"."
Nossa bandeira é verde e amarela num céu azul permeado com as estrelas do lábaro de Cristo, o Cruzeiro do Sul de nossa constelação celestial, onde sem sangue, mas com Ordem haverá Progresso.

Somos hábeis, inteligentes, criativos e livres e nossa sociedade será um exemplo para o mundo.

Visto que não somos ainda um modelo de organização e portanto nosso progresso como nação exemplar ainda não terminou o seu projeto, não há carência em sermos felizes e somos dotados de um amor inocente para conterrâneos e estrangeiros. Nossa tradição é o futuro, nossas esperanças são de um mundo e uma terra nova sempre abençoada por Deus para receber todos os povos. Se não falamos sempre a mesma língua temos sempre o mesmo entendimento e pois, para isso, tem de haver respeito para ouvir atentamente e aprender a falar a mesma língua

Nossa reserva é natural e desmedida, mais do que tudo que há no planeta e em grande abundância, aqui neste chão nada haverá de faltar e devemos evitar o desperdício dessa matéria-prima.

Aqui temos de tudo e compete a nós que somos os habitantes daqui corrigir os defeitos do homem, porque na terra não há defeitos e não carecemos de uma nova nação ou uma nova casa, 

Onde não há um conceito formatado de objetivo coletivo, não há consenso e nem união.
Povo sem objetivos e lesado da sua cidadania permite que mal intencionados permaneçam no poder dirigindo as nossas energias em benefício da política própria e do bem particular.

Eu proponho portanto, definir o que somos e qual o nosso objetivo como nação antes que se estabeleça o caos definitivo para estabelecer uma ordem primária. Saber o que queremos e o que não queremos.
Fazer enquetes e pesquisas. Do básico ao essencial, discutir o nosso momento político. 
Retirar o mal que sangra as nossas veias, roubando e enganando sem nobreza e sem caráter, vendendo e lesando a pátria e os bens dos cidadãos.
Reconhecer o que está certo e corrigir o que está errado pacificamente, antes que o mal se estabeleça e alguém queira destruir e fazer abortar essa nação gigante de todos os povos e a sua liberdade .
Para cumprir metas, é preciso primeiramente definir quais são as metas.
Ter opinião própria e aceitar a opinião alheia, é um consenso.
Para plantar um consenso é preciso a semente do senso.
Existe sempre alguém contra e alguém a favor para toda opção a ser desdobrada dos problemas, mas não podemos ser manipulados por uma corrente de políticos do mal. Antes de aprender a votar é preciso aprender a ter um objetivo consensual de âmbito geral e nacional. Estabelecer a democracia não é uma exercer a liberdade individual, mas poder contar com uma liberdade conjuntural estendida sobre os direitos e deveres de todos os cidadãos num grande arbítrio consensual.
Temos que nos locupletar como cidadãos sem retirar o direito humano à liberdade de ir e vir ou sonhar. 
Já somos intelectualmente aptos a decidir os nossos destinos sem viver ciclicamente em torno de políticas alienígenas e externas e não podemos ser dirigidos por cabresto e usar tapas de burro.
Não podemos mais agir como se não nos importássemos mais com quem dirige este país.

rodsanluc

 

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