2 de mar. de 2015

a primeira e última guerra


Adão e Eva, após serem expulsos do jardim do Éden, tiveram um filho, chamado Caim, e, posteriormente, tiveram Abel, mas a descendência de Adão e Eva no registro inicia-se com Sete, gerado depois de Abel assassinado por Caim. 



Os dois irmãos cresceram juntos. Adultos Caim, o primogênito, decidiu tomar a função de lavrador. Abel, seu irmão mais novo tornou-se um pecuarista. 
Livro de Enoch:  o 1º livro de Adão e Eva 
Uma ocasião, ambos fizeram ofertas à Deus:
Caim apresentou frutos do solo que colhera do seu trabalho braçal mais pesado;
Abel ofereceu as primícias do seu rebanho (uma ovelha), a que mais amava e que recebeu de Deus. 
A oferta de Abel teria agradado a Deus, enquanto que a de Caim não. ( E conheceu Adão a Eva, ...e descaiu-lhe o semblante. Gênesis 4:1-5).
E vendo-lhe o semblante caído, Deus disse a Caim: "Se procederes bem, não é certo que serás aceito?" 
A história de Caim e Abel contada por Enoch descendente de Sete, o filho de Adão e Eva após o ocorrido a morte de Abel. 
do Livro de Enoch  Caim e Abel-somente -cap. 84 a 87
Caim ofertou à Deus, assim como Abel, mas não agradou à Deus, seu coração não desejou ofertar aquilo que mais valorizava, ao passo que Abel ofertou a melhor ovelha, a que mais amava. 
Se Caim procedesse da mesma forma que Abel, oferta de importância para o seu coração, Deus teria se agradado da oferta de ambos. 
Esse dilema humano, em ofertar à Deus o que não tem valor para si, demonstra descaso, desinteresse e até avareza. É apenas cumprir a tabela, fazer por fazer. 
Temos que lembrar sempre que sem amor nada vale a pena. 
Cartas  Se não tiver amor nada vale a pena
Devemos lembrar que Jesus também deu em sacrifício o melhor de si mesmo.

Está cansado(a) de sentir-se pesado espiritualmente e gostaria de livrar-se e recomeçar do zero?  Limpezas-da-alma-do-corpo-e-da-mente.html
Caim exigia a sua parte mas não soube dar de si, ou do que possuía de melhor para agradar à Deus,  e não aceitou a preferência à oferta de Abel, então sem entender e possuído por ciúmes, Caim armou uma emboscada para seu irmão e o matou.

Sendo interpelado por Deus sobre o paradeiro de seu irmão Abel, Caim respondendo ainda com arrogância ao ser interpelado por Deus, o Criador sentenciou-o ao banimento daquele solo, além de ser condenado à condição de errante pelo mundo, que parte em busca de um futuro indefinido em um deserto de homens. Caim lamentando a severidade de sua punição, mostrou ansiedade e preocupação quanto à possibilidade de o assassinato de Abel ser vingado nele, mas, ainda assim, não expressou nenhum arrependimento. 
Quem era o inimigo de Caim,  Eu inimigo de mim
Então para poupá-lo, O Criador "estabeleceu um sinal para Caim", o signo protetor que designa a criatura de Deus, a marca do filho de Adão, para impedir que fosse morto, mas o registo não diz que esse sinal ou marca fosse colocado de algum modo no próprio Caim. 
Deus disse ainda que quem o matasse seria "castigado sete vezes". Sete vezes significa, 
Após ter matado Abel, Caim teria partido para a "terra da Fuga (Nod ou Node), ao leste do Éden", levando consigo a sua esposa, cujo nome não é mencionado na Bíblia.
Lameque é um personagem bíblico do Antigo Testamento mencionado no livro de Gênesis como filho de Metusael e um dos descendentes de Caim da quinta geração deste, que teria cometido o segundo homicídio na história da humanidade e foi o primeiro homem a praticar a poligamia.

Segundo Gênesis 4:23-24, pode-se dizer que Lameque teria assassinado o próprio Caim e mais uma outra pessoa, o que estaria implícito no texto bíblico quando fala a respeito de seu castigo que seria setenta vezes maior do que o de seu ancestral. Isto porque o verso 24 diz que será vingado setenta vezes sete:

Porque sete vezes Caim será vingado; mas Lameque, setenta vezes sete.
É importante esclarecer que o perverso Lameque, filho de Caim, não é o mesmo Lameque pai de Noé, filho de Matusalém da descendência de SETE.

Nada mudou
Só estou antecipando os tempos, relacionando a primeira morte com a última.
Desde esses tempos até os nossos dias, nada mudou e nem mudará ainda. A razão das guerras são sempre as mesmas e permanecem vivas nos corações humanos, disputas territoriais e até banais como jogos de futebol.
A última guerra com início distante do nosso tempo, e ainda está em andamento teve alguns momentos de trégua entre muitas ocasiões de luta ferrenha.  Mas é o que haverá de acontecer, por certo e imutável. Há um destino humano a ser cumprido. 
Compete à Deus o juízo a vingança e o castigo.

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