20 de abr. de 2015

BACTÉRIAS







As bactérias são necessárias e fazem parte da natureza e como tudo no Universo elas também tem o seu lado bom e  seu lado ruim. Em essência, as bactérias são muito úteis e essenciais porque ajudam na decomposição da matéria orgânica, reciclando a matéria morta em novas possibilidades para reutilização na natureza, na renovação dos compostos do solo. 
As bactérias, degradam a matéria orgânica sem vida, devolvendo ao ambiente os elementos químicos existentes na matéria morta, a maioria das bactérias são benéficas para nós:

Utilidades das bactérias
Sem bactérias e sem fungos, estaríamos também  sem queijo, sem yogurte,  sem vinho, sem pão, sem kefir, sem antibióticos.
As bactérias utilizadas na indústria de derivados do leite para produção de queijos, iogurtes e requeijões por meio da fermentação láctica (Lactobacillus e Streptococcus);
As bactérias do gênero Acetobacter, convertem álcool em vinagre pela fermentação acética;
As bactérias do gênero Corynebacterium  são utilizadas na produção de ácido glutâmico, com o qual se preparam temperos (do tipo de Aji-no-moto);
As bactérias são utilizadas na indústria farmacêutica para produção de antibióticos e vitaminas. O antibiótico neomicina é produzido pela bactéria Streptomyces;
As bactérias são utilizadas na produção de butanol, acetona e outros compostos nas indústrias químicas e em biotecnologia (principalmente Escherichia coli);
As bactérias são fixadoras do nitrogênio presentes nas raízes das leguminosas, transferindo o nitrogênio da atmosfera para compostos orgânicos que fazem parte dos seres vivos (fundamental no ciclo do nitrogênio).
Os pesquisadores experimentam induzir as bactérias a digerir o petróleo para limpar as manchas de petróleo.
As bactérias também são usadas para produzir proteínas sintéticas do petróleo.
Procura-se desenvolver uma célula biológica que forneça luz e energia baratas, com as bactérias alimentando-se dos esgotos.

Espécies de bactérias
Dentre as bactérias, podemos encontrar aquelas que são heterotróficas (não produzem o próprio alimento) e aquelas que são autotróficas (produzem o próprio alimento).


As bactérias heterotróficas, são maioria e se alimentam de moléculas orgânicas de outros seres vivos.
As bactérias podem ser classificadas em saprófitas e parasitas.

As bactérias saprófitas, assim como os fungos, alimentam-se a partir da decomposição de cadáveres de animais, plantas e outros tipos de matéria orgânica, e assim obtém a energia que necessitam e também contribuem para a decomposição orgânica de nutrientes na natureza.
As bactérias são muito úteis na decomposição de lixo orgânico e na compostagem e transformação de lixo em húmus para a terra. http://rubenatureza.link> Compostagem-faca-sua-propria-terra

Bactérias Heterotróficas

Este grupo de bactérias indica a ocorrência de poluição microbiológica. Entretanto, este grupo não possui ação patogênica. Uma ocorrência excessiva deste grupo indica infestações gerais.
Também chamadas de bactérias quimioorganotróficas, podem apresentar metabolismo tanto anaeróbio como aeróbio, realizando a decomposição de carbohidratos, proteínas, ácidos orgânicos e álcoois, produzindo sobretudo NO3- e SO4- .
Entre as aeróbias encontramos inclusive algumas bactérias especializadas na decomposição de substratos bastante difíceis, como celulose, lignina, quitina e até petróleo.
Dentro deste grupo encontramos alguns gêneros de bactérias bastante conhecidos como as Pseudomonas, Clostridium, Desulfovibrio, Serratia e Mycobacterium.
As bactérias heterotróficas chamadas de parasitas são aquelas que conseguem o seu alimento a partir de seres vivos. As heterotroficas, são bactérias que utilizam o nosso corpo como fonte de alimento, causando-nos diversas doenças, como a sífilis, gonorreia, cólera, coqueluche, leptospirose, entre tantas outras.
Assim como ocorre em outros seres heterotróficos, a matéria orgânica, uma vez dentro do organismo, precisa ser degradada para ser aproveitada, com as bactérias não é diferente, podendo a matéria orgânica ser degradada de duas formas, através da respiração celular e da fermentação.

Respiração das bactérias

Existem dois tipos de respiração celular. Na respiração aeróbica acontece a degradação das moléculas orgânicas na presença de oxigênio, enquanto que na respiração anaeróbica, a degradação dessas moléculas ocorre na ausência de oxigênio.
A fermentação é um processo em que também há degradação de moléculas orgânicas, mas com liberação de menor quantidade de energia do que na respiração. Um exemplo de fermentação realizada por bactérias é a fermentação láctica, em que glicídios são degradados em ácido láctico, que é utilizado na produção de alimentos como queijos, iogurtes, coalhadas etc.

Classificação
As bactérias são classificadas pela sua forma, bastonetes(bastão), cocos(ovais), espirílios(espirais), vibriões(virgula)  e pela ordem (famílias) da classe.
Outra forma de classificar bactérias é avaliando se elas podem viver na presença do ar. 
As que sobrevivem no ar, são chamadas de aeróbicas e as que não sobrevivem no ar são as anaeróbicas. 
Algumas podem viver com ou sem ar e são chamadas anaeróbios facultativos.  
Elas não representam riscos aos seres humanos, a menos que entrem no corpo através de um ferimento, particularmente um ferimento profundo (feito ao pisar em um prego, por exemplo). Tétano é um exemplo de doença causada por uma bactéria anaeróbica normalmente encontrada no solo. 
O ar não consegue destruir os organismos e assim estes começam a se multiplicar dentro do corpo, a menos que a pessoa infectada tenha sido vacinada contra o tétano.

As bactérias multirresistentes disseminadas no mundo todo são as superbactérias,  Com a resistência aos antibióticos atuais, a situação de controle de infecções fica agravada, pelo uso indiscrimanado de antibióticos o que aumenta a resistência das bactérias, microrganismos com imensa capacidade de proliferação e transmissão de genes resistentes aos seus descendentes.

Resultado de imagem para bactérias multirresistentesHá dois anos, a revista médica The Lancet publicou um manifesto sobre a disseminação de superbactérias globalmente, chamando a atenção para o uso indiscriminado de antibióticos, que podem acelerar a seleção de bactérias multirresistentes. 
O controle do avanço das superbactérias, começa por ações simples, como as comissões de controle de infecção hospitalar, adesão de profissionais da saúde e leigos aos princípios de precaução, evitando que as superbactérias sejam disseminadas.

A equipa de investigação da instituição demonstrou a eficácia de alguns compostos fúngicos contra infeções graves que frequentemente ocorrem em ambiente hospitalar e podem resultar em septicemia, pneumonia ou pericardite.

COGUMELOS
Investigação demonstra eficácia de extratos de certos cogumelos contra infeções hospitalares
A equipa da Profª Doutora Manuela Pintado acaba de descobrir uma nova forma de combater o Staphylococcus aureus meticilino-resistente (também conhecido como MRSA), uma bactéria particularmente difícil de tratar por ser resistente à penicilina e a todos os antibióticos do mesmo grupo. Esses  compostos são obtidos a partir de cogumelos provenientes de vários países e experimentadas em bactérias patogênicas isoladas de pacientes de um hospital português.
Veja mais detalhes sobre cogumelos, como cultivar, sim cultivar e manter o ambiente propício para a sua semeadura,  veja...http://rubenatureza.link>Cultivo-de-cogumelos
Esta descoberta ganha especial projeção tendo em conta que a falta de antibióticos eficazes contra as resistências múltiplas atualmente detetáveis em hospitais pode levar a que, em apenas 20 anos, as pessoas possam morrer de uma simples infeção. A busca de novos antibióticos atinge assim um novo nível de urgência.
Este trabalho – publicado na revista científica "Journal of Applied Microbiology” – estudou igualmente o mecanismo inédito pelo qual estes compostos fúngicos atuam. Esta descoberta abre, assim, caminho ao desenvolvimento de novas moléculas para combate às multirresistências.O artigo original pode ser consultado aqui: Antimicrobial activity of phenolic compounds identified in wild mushrooms, SAR analysis and docking studiesPode igualmente consultar a reportagem do jornal Público sobre esta pesquisa.

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