20 de jul. de 2015

JESUS E O DÍZIMO

JESUS E O DÍZIMO

“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas!”




Jesus condenava a justiça própria e a hipocrisia dos fariseus e não o ato de devolver ou entregar o dízimo. 
Os fariseus usavam o dízimo como meio de adquirir a misericórdia de Deus, por meio da compra de indulgências, esquecendo-se de que isso é inegociável. 

A usura da Igreja Católica também defendeu essa tese por muito tempo, angariando fortunas, cobrando altas somas em dinheiro e posse de terras para salvar as almas dos fieis que estariam perdidas no inferno.

Jesus não disse aos fariseus para não dar o dízimo e sim, para que eles juntamente com as ofertas deveriam, praticar a justiça, a misericórdia e a fé em conjunto com a prática do agradecimentos., o que seria mais justo, diante do Senhor. 
E porque não?
Com essas palavras, Jesus teria confirmado a validade da prática errada de devolver o dízimo? 
Não, jamais Jesus falou em dar dízimos ou mandou que se recolhe-se dízimos entre o povo para si ou para construir uma casa para os apóstolos ou mesmo um altar para Deus. 
Esta prática só tem valor quando a exercermos em caráter de agradecimento ou louvor.
O dízimo não é direcionado a ninguém a não ser para os pobres e para os necessitados e assim nos lembraremos de ajudar aos órfãos, necessitados e viúvas, para que nada lhes falte.

OPINIÃO DE PAULO

“Não sabeis vós que os que prestam serviços sagrados do próprio templo se alimentam? E quem serve ao altar do altar tira o seu sustento? 
Assim ordenou também o Senhor aos que pregam o evangelho que vivam do evangelho…”.
Paulo estaria afirmando a prática do dízimo? 
Não, aceitar esmolas não é angariar dízimos em nome do Senhor, então não há endosso dessa prática nem por Paulo.
Recolher esmolas e ofertas é uma coisa, e outra coisa muito diferente é recolher dízimos em nome do Senhor.

O DÍZIMO, ANTES DA LEI

Há duas passagens Bíblicas que envolvem Abraão e Jacó, Os patriarcas de Israel.
Falam de um dízimo sendo dado e ocorreu antes que a Lei do dízimo fosse instituída no Sinai. 
“E o rei de Sodoma saiu-lhe ao encontro (depois que voltou de ferir a Quedorlaomer e aos reis (que estavam com ele) até ao Vale de Savé, que é o vale do rei. E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e era este sacerdote do Deus Altíssimo. E abençoou-o, e disse: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra; E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo.”

Igualmente o caso de Abraão e de Jacó o dízimo foi voluntário deles e nunca foi solicitado da parte de Deus. Jacó, se ele dizimava regularmente tudo para o Senhor, ainda adiou por 20 anos, depois que Deus cumpriu a promessa que lhe fez.

O DÍZIMO DE ABRAÃO Á MELQUISEDEQUE

Abraão deu um dízimo de tudo a Melquisedeque, como uma expressão de gratidão a Deus por capacitar-lhe e conceder-lhe resgatar seu sobrinho Ló, que tinha sido levado cativo. 

Os pastores que cobram o dízimo obrigatório dos crentes do Novo Testamento argumentam que, uma vez que o dízimo foi praticado antes que a Lei Mosaica fosse dada, ele também tem que ser praticado depois da Lei Mosaica

O dízimo de Abraão NÃO foi do despojo das vitórias que Abraão adquiriu por poderio militar. Ele utilizou as joias de sua esposa, o tesouro familiar que estava dentro do jarro com óleo e em seu evangelho conta (apócrifo) este mesmo vaso foi-lhe devolvido com inscrições e um propósito de distribuir entre os que reconhecessem o Deus Altíssimo por fé. É uma outra história a ser contada que não aparece, somente após o encontro dos escritos de Naag Hammadi.   
O dízimo exigido sob a Lei Mosaica era sobre o lucro da colheita, dos frutos e dos rebanhos, e era dado em uma base anual, e era fruto do trabalho e não o despojo de uma vitória militar.

O DÍZIMO DE JACÓ

 “E Jacó fez um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta viagem que faço, e me der pão para comer, e vestes para vestir; E eu em paz tornar à casa de meu pai, o SENHOR me será por Deus; E esta pedra que tenho posto por coluna será casa de Deus; e de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo.” 

O SONHO DE JACÓ

Jacó, em resposta a uma visitação em sonhos que recebeu de Deus fez um voto de que, se Deus guardasse sua promessa, ele, por sua vez, daria a Deus um dízimo.
Jacó viu a escada alcançando o céu, com os anjos de Deus subindo e descendo por ela. Deus estava de pé, acima da escada, e disse a Jacó: 
“... Eu sou o SENHOR Deus de Abraão teu pai, e o Deus de Isaque; esta terra, em que estás deitado, darei a ti e à tua descendência; E a tua descendência será como o pó da terra, e estender-se-á ao ocidente, e ao oriente, e ao norte, e ao sul, e em ti e na tua descendência serão benditas todas as famílias da terra; E eis que estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores, e te farei tornar a esta terra; porque não te deixarei, até que haja cumprido o que te tenho falado.” 

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