2 de jan. de 2016

AGNOSTICISMO



Agnosticismo Teísta e Ateísta

O termo “agnóstico” foi usado no século XIX pelo naturalista inglês Thomas Henry Huxley (1825-1895), quando descreveu sua dúvida a respeito de algumas crenças religiosas, do poder atribuído a Deus e do sentido da vida e do universo.
Agnósticos são os seguidores da doutrina denominada “agnosticismo”.

Para os agnósticos, a razão humana não possui capacidade de fundamentar racionalmente a existência de Deus.
Um agnóstico TEÍSTA admite que não tem conhecimento que comprove a existência de Deus, mas acredita que Deus existe ou admite a possibilidade de que pode existir. 
Um agnóstico ATEÍSTA também admite não possuir conhecimento que comprove a não existência de Deus, mas não acredita na possibilidade que Deus exista.
Agnósticos consideram inútil discutir temas metafísicos, pois são realidades não atingíveis através do conhecimento.

Se você pensar a respeito disso cuidadosamente, compreenderá que o que a ciência sustenta como um fato é, na realidade, somente uma crença originada de conclusões tiradas pelo uso de seus cinco sentidos.
Assim é com qualquer outro aspecto de sua existência. 
Em sua dimensão terrena, os fatos acontecem segundo após segundo, mas no momento em que se produzem se tornam crenças-recordações e as recordações não são sempre precisas. 
Quaisquer sentimentos e pensamentos que você tenha sobre o passado não são fatos, mas pontos de vista e crenças e, portanto, não são fatos nem são a Realidade por trás dos fatos.
Isso se aplica a todas as facetas da existência. 
A Verdade é: você vive em uma dimensão terrena composta inteiramente por suas crenças que surgem de suas respostas ao que ocorreu há cem, mil ou dez mil anos.
Houve um tempo em que as pessoas acreditavam que a Terra era plana, portanto, elas pensavam viver em um mundo plano e tinham medo de navegar muito longe indo de um lado a outro do oceano, pois havia o perigo de cair pela borda do mundo. Para essas pessoas, a somente 400 anos, o mundo era plano. Hoje, graças ao conhecimento o
mundo é acessível em todas as direções.
As pessoas no passado (como as do presente), dirigiam suas vidas segundo “as lendas dos antepassados”, o poder dos ancestrais e outras histórias. Acreditaram nelas de maneira tão intensa que as limitações impostas por aquelas crenças restringiram suas ações e atividades. 
A dança, por exemplo, era considerada imoral e perversa por certas seitas “cristãs”. Portanto, esse prazer foi erroneamente negado a muita gente que podia ter vivenciado grande alegria e liberado muita tensão ao dançar.
Com a religião se passa o mesmo. As crenças são a própria substância da religião. Elas estão baseadas em acontecimentos antiquíssimos que não são mais do que lendas. 
 Consciencia-cristica.html

As crenças podem ter sido relevantes para a mentalidade geral daqueles tempos, mas há muito se tornaram irrelevantes em um mundo de contínuas mudanças. Ainda assim, elas são estritamente observadas e se converteram em objeto de culto, festividades, celebrações, choro e – mais destrutivamente – se tornaram a razão pela qual os homens se matam entre si e causam terríveis desgraças à mulheres e crianças.
Certas religiões afirmam que “Deus está em toda parte e em todas as coisas”, mas também afirmam de maneira dogmática que ninguém conhece a “mente de Deus”, ou as razões pelas quais o povo se mata entre si – pode ser que isso esteja nos planos de Deus, dizem. 
Com essas atitudes mentais compostas de tal conjunto de crenças ilógicas, onde a humanidade pode, no tempo atual, encontrar alguma certeza de beleza, alegria, saúde, bem-estar e amor?
As crenças religiosas nos apresentam um “Deus” cuja “vontade” pode trazer vida e cura ou morte e destruição. Com tais crenças, a única certeza é a incerteza.
Com essas crenças, qualquer doença ou anormalidade pode ser justificada como sendo “a Vontade de Deus”. Porém, são as suas CRENÇAS que controlam todas as expectativas do que a vida pode trazer para você no futuro.
É preferível o agnosticismo saudável, – que é um tipo de atitude mental que aceita que desconhece a natureza de “Deus” ou a existência de algum “deus”, mas que está aberta à convicção trazida pela iluminação, – do que as crenças fanáticas de meias verdades ou inverdades.
É inadmissível como é cega a raça humana em geral!
As pessoas são como toupeiras vivendo em túneis, convencidas de que são capazes de “avaliar” toda a sua existência usando os seus sentidos do ouvir e cheirar, sua limitada visão e tato. 
Assim, você pode descer na escala das formas de vida e constatar que milhares de espécies vivem vidas inteiramente definidas e delimitadas pelos seus sentidos.
O que elas podem perceber como “real” constitui a sua “realidade” pessoal, seu mundo particular. 
Cada camada da existência experimentada pelas diversas espécies de seres vivos é diferente de qualquer outra dentro da dimensão terrena. Isso inclui a mente humana que está literalmente possuída pelas doutrinas e dogmas religiosos e aprisionada em teorias científicas e fórmulas matemáticas. As doutrinas religiosas foram concebidas pelo raciocínio humano em um esforço para explicar os ensinamentos dos Mestres espirituais cujas mentes se moveram além da esfera humana do intelecto, adentrando as esferas celestiais da percepção inspirada na “Realidade Universal”. 
Os conceitos científicos também são produtos dos sentidos humanos racionalizando e dando nomes aos fenômenos examinados pela visão humana durante a experimentação.
Portanto, quando o raciocínio humano for capaz de deixar de lado tais crenças limitadas e elevar-se para entrar em contato com a “Realidade” que se acha além “do raciocínio, da lógica e da mais alta racionalização humana” que se denomina “conhecimento”, a mente entrará nas esferas superiores da CONSCIÊNCIA DA VIDA. 
Ela estará tomada pela “verdade universal” a qual está literalmente além do que a mente humana “normal” pode perceber, aceitar ou compreender. 
A mente humana não pode compreender nenhuma experiência que esteja além dos parâmetros eletromagnéticos da existência terrena e do funcionamento do cérebro, – até que a iluminação da Consciência Divina entre na totalidade do sistema humano e mente, emoções e subconsciência, momento esse em que a unidade e harmonia subjacentes são reveladas.
Quando percepções espirituais totalmente novas são apresentadas a uma mente que está religiosamente doutrinada, elas são percebidas como se viessem de “Satanás”. Fosse pura loucura ou imaginação, isso é natural, pois quando as emoções são intensamente despertadas e desafiadas, e é o que ocorre quando se contradiz profundas crenças, os impulsos magnético-emocionais de “ligação-rejeição” próprios do impulso egocêntrico entram imediatamente em ação. 
Qualquer tese ou suposição que provoque um agudo mal-estar mental, angústia ou confusão na mente condicionada será recusada instantaneamente por uma barreira de “provas” reunidas entre as crenças da mente condicionada, para apoiar tal rejeição. 
Mas as provas são apenas crenças...











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