16 de abr. de 2015

BABILÔNIA

O Passado de Babilônia
A antiga cidade de Babilônia começou imediatamente após o Dilúvio e simboliza a expressão da rebelião direta do homem contra Deus e contra a Sua ordem: “Sede fecundos, multiplicai-vos e enchei a terra” (Gn 9.1b).
Portanto, o reinado humano começou na Babilônia com uma rebelião clara e evidente contra Deus. O Senhor interveio e espalhou a humanidade rebelde confundindo seus idiomas. O nome “Babel” foi dado à cidade de Ninrode, por causa da sentença de Deus sobre seus habitantes (Gn 11.1-9). 
Onde se relaciona Babilônia com o Apocalipse
Babel foi a primeira tentativa de unificação da humanidade para causar um curto-circuito no propósito de Deus. Essa primeira cidade pós-diluviana foi projetada expressamente para frustrar o plano de Deus relativo à humanidade. As pessoas buscavam unidade e poder, e Babel deveria ser a sede governamental desse poder. Babilônia, a cidade feita por homens, que tenta se elevar até o céu, foi construída em direta oposição ao plano de Deus
Na Bíblia, provavelmente essa referência à prostituta, babilônia é explicada pelo fato da Babilônia ser o exemplo da iniquidade não suportada por Deus. 
Em Apocalipse, 19 João descreve:
E, depois destas coisas ouvi no céu uma grande voz de uma grande multidão, que dizia: Aleluia! A salvação, e a glória, e a honra, e o poder pertencem ao Senhor nosso Deus;
Porque verdadeiros e justos são os seus juízos, pois julgou a grande prostituta, que havia corrompido a terra com a sua fornicação, e das mãos dela vingou o sangue dos seus servos"Apocalipse 19:1-2

O que é Babilônia:
Babilônia, nome da capital da Suméria, na antiga Mesopotâmia. Na Bíblia a região é chamada Babel, ao sul do Oriente-Médio, onde hoje se situa o Iraque.

A etimologia de Babilônia deriva do termo grego Babylon, forma grega do acádio Babilum, que significa "Porta de Deus". 

O primeiro rei da Babilônia foi Hamurabi, que teve uma grande influência para toda a humanidade. 
Babilônia, (Babele, Babel ou Babil), cidade às margens do rio Eufrates, cujas ruínas hoje coincidem com a cidade de Al Hillah, capital da província de Babil, no Iraque a cerca de 80 quilômetros a sul da capital do país, Bagdá. Chegou a estender-se pela Acádia e Suméria, arrebatando a hegemonia territorial às dinastias amorritas de Isin e Larsa do chamado Renascimento sumério.
Babilônia, capital do Império Babilônico em 626 a.C., foi um exemplo de uma grande metrópole, bem organizada e com um caráter multi-étnico e era a cidade sagrada do reino do mesmo nome em 2300 a.C.
O Império Babilônico teve grande importância, principalmente no reinado de Nabucodonosor. 
A Babilônia era uma civilização muito avançada para a sua época, sendo que desde os primórdios, os seus habitantes tinham grandes conhecimentos sobre agricultura, arquitetura, astronomia, e tiveram um papel fundamental na história da Mesopotâmia. Um dos maiores legados à humanidade foi a divisão do dia em 24 horas e da hora em 60 minutos.

A sua história divide-se em duas etapas, separadas entre si pelo período de domínio assírio; 

  • o Império Paleobabilônico ou amorrita (1 792 a.C.–1 595 a.C.) e;
  • o Império Neobabilônico ou caldeu (626 a.C.–539 a.C.). 
O Império Neobabilônico foi sucedido pelo Império Aquemênida após a sua conquista pelo rei persa, Ciro II, o Grande.

Em 539 a.C a cidade foi conquistada por Ciro II da Pérsia, tornando-se a nova capital persa.

Jardins da Babilônia
A Babilônia também está marcada na história por causa dos famosos Jardins Suspensos da Babilônia. Supõe-se que o rei Nabucodonosor construiu os jardins para sua mulher Amytis, uma princesa da Média e a obra é considerada uma das sete maravilhas do mundo antigo, sendo que não existe nenhum vestígio arqueológico da construção, somente relatos escritos.
 A obra era composta por seis terraços em forma de andares, sustentados por grandiosas colunas. Cada andar continha um jardim com várias espécies de plantas.
Nabucodonosor conquistou e destruiu Jerusalém, no reinado de seu último rei Jeoaquim, e há referências bíblicas no livro de Daniel e do profeta Jeremias. 
Durante o reinado de Nabucodonosor, os babilônicos capturaram Jerusalém e escravizaram o povo hebreu, que foi levado para a capital do império. Profecia de Jeremias, conhecida pelos judeus como "Cativeiro da Babilônia". 

Ciências
As origens da filosofia babilônica está presente mais em formas de dialeto, diálogos, poesia épica, folclore, hinos, prosa e provérbios. Podem ser notada desde o remoto conhecimento mesopotâmico, o que embasou certas filosofias de vida, particularmente a ética. 

O Esagil-kin-apli's , livro escrito no século XI a.C., foi baseado em um conjunto de axiomas lógicos, incluindo a visão moderna de que através de exame e checagem dos sintomas de um paciente, é possível determinar a doença do paciente e sua etimologia e o desenvolvimento futuro da doença e as chances do paciente recuperar-se.

Durante os séculos 8 e 7 a.C, astrônomos babilônicos começaram a estudar filosofia lidando com a natureza ideal do universo no início e começaram a empregar uma lógica interna em seus previsíveis sistemas planetários. Isto contribui muito para a filosofia da ciência e para a Astronomia em geral.

O texto babilônico Diálogo do Pessimismo contém similaridades com o pensamento agnóstico dos sofistas, e os diálogos de Platão, bem como um percursor do método socrático, desenvolvido por Sócrates, o que indica que a filosofia da Babilônia tenha sido influenciada pela Grega, particularmente a Filosofia helênica.

Confusão de línguas
Encontramos nos registros antigos que os povos e nações se dividiram "segundo as suas línguas". 
No caso da confusão de línguas, Gênesis 10 enfatiza a divisão dos descendentes de Noé em termos da geografia. Gênesis 11:1-9 mostra a maneira que Deus forçou os homens a cumprir a sua ordem de encher a terra (Gênesis 9:1).
Não consiste esse  relato da torre de babel de uma profecia bíblica, não é a palavra inspirada por Deus contra o comportamento dos homens. É uma lição duradoura, que resistiu até aqui em nosso "momentum". Um alerta longinquo acerca dos perigos da ambição e da arrogância humanas; consequência do esquecimento de Deus e de suas coisas. 
Na bíblia, a  torre de Babel é um simples relato histórico de uma ocorrência entre os habitantes da terra daquela época, no início de nossa civilização, a babilônia. Sabemos que Deus confundiu as línguas quando os homens tentaram se exaltar na construção da torre de Babel. A babilônia, que Deus abomina e esse relato não pode ser desmentido, porque é o registro dos homens e da sua história. 

Entre o Tigre e o Eufrates

A Mesopotâmia constituía-se numa planície entre o Tigre e o Eufrates, dois rios quase paralelos que nascem nas montanhas da Armênia e desembocam no Golfo Pérsico. Ambos são muito caudalosos, com cheias frequentes, o que favorece a agricultura e, assim, as cidades. Os mesopotâmicos construíram canais para irrigar os campos e abastecer as cidades. No entanto, nunca conseguiram dominar a força dos rios, nem evitar as inundações. considerada o Berço das civilizações mais avançadas do Oriente Médio e das técnicas da escrita, agricultura. artesanato e comércio.

O Segundo Império Babilônico ou Império Neo-babilônico é a denominação para uma época de 626 a.C. a 539 a.C., dominada pelo governo de Nabucodonosor II e outros até sua conquista pelo Império Aquemênida.
Período histórico - Idade do Ferro
 • 626 a.C. Fundação
 • 539 a.C. Persas invadem o Império - fim

A formação do Segundo Império Babilônico.
Ocorreu no ano de 612 a.C. após os caldeus terem derrotados os assírios, a Babilônia passou a ser dominada pelos caldeus.
Com a morte do rei assírio Assurbanípal ( 690–627 a.C.), o governante da Babilônia, Nabopolasar (625–605 a.C.), reafirmou alianças com os povos medos e persas e concretizou a derrota assíria.

Embora o Segundo Império Babilônico tenha perdurado por menos de um século, Nabucodonosor (605–563 a.C.), o filho de Nabopolasar, transformou a Babilônia num centro cultural e arquitetônico.

As primeiras cidades que os caldeus tomaram após a derrota dos assírios foram Assur e Nínive (cidade que tinha a maior biblioteca da Antiguidade). As conquistas realizadas pela expansão territorial babilônica fizeram com que Nabucodonosor adquirisse imensas riquezas, o que lhe possibilitou realizar grandiosas obras arquitetônicas como o zigurate e os ‘Jardins Suspensos da Babilônia’.

Assim como o sumeriano Ninrode, bisneto de Noé, Nabucodonosor construiu um 'zigurate', provavelmente com a mesma estrutura que teve a 'Torre de Babel' (3 000 a.C.) e em uma localização aproximada (o nome Babilônia deriva de Babel, quer dizer 'Portal de Deus' em acadiano ou em hebraico 'confusão'). Era uma torre de várias elevações com aparência piramidal, e que possuía no topo um templo dedicado a ídolos.

Com a destruição de Nínive, ressurgiu o Império Babilônico, intitulado de Segundo Império Babilônico, de 604 a 561 a.C.
O sucessor do rei Nabopolasar, seu filho Nabucodonosor, tentou restaurar a época de Hamurábi. Reconstruiu a cidade da Babilônia, construiu templos para vários deuses, especialmente o de Marduque, e cercou a cidade com uma enorme muralha. A beleza da cidade era famosa, por conta dos chamados Jardins Suspensos da Babilônia, uma das sete maravilhas do mundo antigo. Assim, a cidade da Babilônia retomou seu esplendor e tornou-se o maior centro comercial e cultural do Oriente Médio.
Após a morte de Nabucodonosor, o Segundo Império Babilônico entrou em decadência por falta de administração, levando a conflitos internos. No ano de 539 a.C., os babilônios acabaram conquistados e submetidos, pelo rei Ciro II, ao Império Persa.

Os refinamentos da cidade da Babilônia transformaram-na numa cidade de corrupção e, em 539 a. C., Ciro, rei da Pérsia, aproveitou-se da decadência moral e militar da grande cidade e atacou-a, tornando impossível qualquer resistência. 



O Fim do Império Babilồnico
A corrupção e as imoralidades vividas na corte de Nabonide, seu último rei, provocaram o descontentamento do povo, o que facilitou ainda mais a conquista persa. Os exércitos persas entraram na cidade sitiada sob os aplausos do povo, fato incomum na Antiguidade. 
Entre 550 e 336 a.C., os donos do mundo, foram os persas e só não se tornaram ainda maiores porque foram barrados pelos gregos quando chegaram à Europa. 
Onde hoje fica o Irã, os aquemênidas, um pequeno reino lutava para se livrar dos medos, seus opressores e poucas décadas depois dariam início ao maior império conhecido até então, com um ritmo de expansão tão vigoroso que nenhum outro conseguiu se equiparar em toda a Antiguidade. Nada menos do que 8 milhões de km2 de extensão, controlando o Oriente Médio, a Turquia, o Cazaquistão e parte da Índia - o coração da humanidade à época. Praticamente o tamanho do Brasil.
Fazendo tudo de modo diferente do que se fazia combinada com a excelência militar, grandes inovações de engenharia, descobertas tecnológicas e genialidade na administração pública e na diplomacia e no lugar da política de arrasar os vencidos os persas cooptavam as elites locais e respeitavam as crenças e os costumes dos povos conquistados. 
O império Romano chegou a "apenas" 6 milhões de km2 de extensão. 

" E depois destas coisas vi descer do céu outro anjo, que tinha grande poder, e a terra foi iluminada com a sua glória.

E clamou fortemente com grande voz, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios, e coito de todo espírito imundo, e coito de toda ave imunda e odiável.

Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua fornicação, e os reis da terra fornicaram com ela; e os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias.
E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas.
Porque já os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou das iniqüidades dela.
Tornai-lhe a dar como ela vos tem dado, e retribuí-lhe em dobro conforme as suas obras; no cálice em que vos deu de beber, dai-lhe a ela em dobro.
Quanto ela se glorificou, e em delícias esteve, foi-lhe outro tanto de tormento e pranto; porque diz em seu coração: Estou assentada como rainha, e não sou viúva, e não verei o pranto.
Portanto, num dia virão as suas pragas, a morte, e o pranto, e a fome; e será queimada no fogo; porque é forte o Senhor Deus que a julga.
E os reis da terra, que fornicaram com ela, e viveram em delícias, a chorarão, e sobre ela prantearão, quando virem a fumaça do seu incêndio;
Estando de longe pelo temor do seu tormento, dizendo: Ai! ai daquela grande cidade de Babilônia, aquela forte cidade! pois em uma hora veio o seu juízo.
E sobre ela choram e lamentam os mercadores da terra; porque ninguém mais compra as suas mercadorias:
Mercadorias de ouro, e de prata, e de pedras preciosas, e de pérolas, e de linho fino, e de púrpura, e de seda, e de escarlata; e toda a madeira odorífera, e todo o vaso de marfim, e todo o vaso de madeira preciosíssima, de bronze e de ferro, e de mármore;
E canela, e perfume, e mirra, e incenso, e vinho, e azeite, e flor de farinha, e trigo, e gado, e ovelhas; e cavalos, e carros, e corpos e almas de homens.
E o fruto do desejo da tua alma foi-se de ti; e todas as coisas gostosas e excelentes se foram de ti, e não mais as acharás.
Os mercadores destas coisas, que dela se enriqueceram, estarão de longe, pelo temor do seu tormento, chorando e lamentando,
E dizendo: Ai, ai daquela grande cidade! que estava vestida de linho fino, de púrpura, de escarlata; e adornada com ouro e pedras preciosas e pérolas! porque numa hora foram assoladas tantas riquezas.
E todo piloto, e todo o que navega em naus, e todo marinheiro, e todos os que negociam no mar se puseram de longe;
E, vendo a fumaça do seu incêndio, clamaram, dizendo: Que cidade é semelhante a esta grande cidade?
E lançaram pó sobre as suas cabeças, e clamaram, chorando, e lamentando, e dizendo: Ai, ai daquela grande cidade! na qual todos os que tinham naus no mar se enriqueceram em razão da sua opulência; porque numa hora foi assolada.
Alegra-te sobre ela, ó céu, e vós, santos apóstolos e profetas; porque já Deus julgou a vossa causa quanto a ela.
E um forte anjo levantou uma pedra como uma grande mó, e lançou-a no mar, dizendo: Com igual ímpeto será lançada babilônia, aquela grande cidade, e não será jamais achada.
E em ti não se ouvirá mais a voz de harpistas, e de músicos, e de flautistas, e de trombeteiros, e nenhum artífice de arte alguma se achará mais em ti; e ruído de mó em ti não se ouvirá mais;
E luz de candeia não mais luzirá em ti, e voz de esposo e de esposa não mais em ti se ouvirá; porque os teus mercadores eram os grandes da terra; porque todas as nações foram enganadas pelas tuas feitiçarias.
E nela se achou o sangue dos profetas, e dos santos, e de todos os que foram mortos na terra

Apocalipse 18:1-24

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