14 de fev. de 2017

O QUE É O TEMPO?COSMOLOGIA







 O que é o tempo? 

Os relógios são usados em uma grande variedade de formatos como um medidor do tempo desde a Antiguidade e pode ser uma das invenções humanas mais antigas. O relógio não é nada mais do que um instrumento que marca o que na verdade não existe, o tempo. Nao é nada mais do que um marcador de movimentos do ponteiro ou do ciclo diário que a terra faz em torno do sol, ou como diriam os antigos que o sol faz em torno da terra.

 Não podemos controlar o tempo ficando limitados a simplesmente conta-lo. A noção em senso comum de tempo é inerente
ao ser humano, visto que todos somos, em princípio, só capazes de reconhecer e ordenar a ocorrência dos eventos percebidos pelos nossos sentidos, segundo uma certa observação e marcação dos movimentos do nosso Sol
e que marcamos em horas minutos e segundos.
A percepção de tempo é nos sugerida a partir de nossos sentidos via processos psicossomáticos, onde diversas variáveis tomam parte. 
Em determinados dias temos a sensação psicológica de que determinados eventos transcorreram de forma muito rápida, e que em outros dias os mesmos eventos transcorreram de forma mais lenta, mesmo que o relógio de horas tivesse medido o mesmo tempo.

Com certeza o fator dessa sensação é o movimento, aliás indo a um encontro e estando alguns minutos atrasado dá a sensação do tempo passar com rapidez enquanto que quem espera nesse encontro tem uma sensação de demora ou lentidão.
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Mais do que ter a noção de que a ciência do relógio é contar o tempo em minutos, por engrenagens, devemos saber que o que chamamos de tempo é movimento. 
Tudo o que podemos fazer para voltar no tempo é brecar o movimento futuro e ainda assim estaríamos presos no momento atual ( paradoxal).

 O movimento em si não cessa nunca e tapar o vazamento de areia numa ampulheta não alonga o tempo que decorre do movimento e das pessoas.

Cosmologia

 A Cosmologia muitas vezes é confundida com a Astrofísica que é o ramo da Astronomia que estuda a estrutura e as propriedades dos objetos celestes e o universo como um todo através da Física teórica.
Na antiguidade a observação dos astros e a interpretação religiosa mantiveram uma ligação praticamente una.
Os povos primitivos já utilizavam símbolos representando os corpos celestes nas manifestações de arte rupestre.
No antigo Egito e outras civilizações acreditava-se que a Terra fosse plana, e os astros lâmpadas fixas numa abóbada móvel; em muitas civilizações existiam crenças onde se acreditava que o Sol nascia a cada amanhecer para morrer ao anoitecer, e que acabaram por se tornar a base de muitas religiões antigas.
Os gregos, sobretudo os seguidores de Pitágoras, acreditavam que os corpos celestes tinham seus movimentos regidos rigorosamente pelas leis naturais, na esfericidade da Terra e na harmonia dos mundos; já os seguidores de Aristóteles consideravam a teoria geocêntrica, onde a Terra era o centro do universo. 


A constante cosmológica (geralmente denotada por lambda maiúsculo Λ) foi proposta por Albert Einstein como uma modificação da teoria original da relatividade geral ao concluir um universo estacionário.

Após a descoberta do deslocamento para o vermelho de Hubble e introdução do paradigma do universo em expansão, Einstein abandonou esse conceito. Entretanto, a descoberta de que a expansão do universo ainda está acelerando na década de 1990 renovou o interesse pela constante cosmológica.



A constante cosmológica Λ aparece nas equações de campo modificadas de Einstein na forma

R_{\mu \nu} - {\textstyle 1 \over 2}R\,g_{\mu \nu} + \Lambda\,g_{\mu \nu} = {8 \pi G \over c^4} T_{\mu \nu}


onde R e g pertencem a estrutura do espaço-tempo, T pertencem a matéria, e G e c são fatores de conversão com o qual surge do uso tradicional de unidades de medida. Quando Λ é zero, ela se reduz a equação de campo original da relatividade. Quando T é zero, a equação de campo descreve um espaço vazio (o vácuo). As unidades de Λ são segundo-2.


A constante cosmológica possui o mesmo efeito de uma densidade de energia intrínseca do vácuo,  (ρvac). Neste contexto, é comumente definida como fator proporcional a 8π: Λ = 8πρvac, onde conversões modernas da relatividade geral já estão inseridas (do contrário, os fatores G e c também apareceriam).

A constante cosmológica foi introduzida por Einstein nas equações relativísticas para que estas conduzissem a um universo estático (eterno e imutável). Entretanto, com a descoberta da expansão do universo através de uma hipótese teórica do astrônomo neerlandês Willem de Sitter utilizando das equações da Relatividade Geral em 1917, ideia esta que fora depois reforçada em 1929 pelo astrônomo americano Edwin Hubble com a observação do afastamento de galáxias através do Desvio para o Vermelho "redshift" (que obedece à Lei de Hubble-Homason), ela acabou sendo descartada. A constante cosmológica é um termo que equilibra a força de atração da gravidade. Toma a forma de uma força gravitacional repulsiva e foi adicionada quase como uma 'constante de integração' às equações de Einstein. Ao contrário do resto da relatividade geral, esta nova constante não se justificava para nada no modelo atual da gravidade, e foi introduzida exclusivamente para obter o resultado que na época se pensava fosse apropriado.

De fato, Einstein teria declarado que ela foi o pior erro de sua carreira. Ironicamente, a constante retornou à corrente principal da cosmologia devido a medições que indicam uma expansão acelerada do universo, o que implica um valor de Λ diferente de zero. 






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