11 de ago. de 2014

DO PECADO - PERSPECTIVA PROTESTANTE



Perspectiva Protestante

Resultado de imagem para imagens pecadoO segmento protestante, ou evangélico, não crê em purgatório, nem classifica os pecados como venial, mortal ou capital. Seguindo os preceitos bíblicos, o pecado está em todos os homens, pois "todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus"(Romanos 3.23). 
A separação está entre o pecado cometido contra a carne, veja mais
e (pode ser perdoado) e contra o Espírito Santo de Deus (o qual não pode ser perdoado - Lc 12:10). 
pecado nada mais é do que a transgressão aos mandamentos de Deus, segundo I João 3:4 "Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei".
Pecado é um ato, pois "cada um é tentado, quando atraído e engodado pelo seu próprio desejo. Depois, havendo concebido o desejo, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte." (Tiago 1:14 e 15). 
Para que tenhamos salvação e desfrutemos da vida eterna, devemos tão somente crer ("Pela graça sois salvos, por meio da fé..." Efésios 2.8) que Jesus é nosso único e suficiente salvador, confessar nossos pecados para sermos perdoados ("Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça" I João 1.9), também confessar a Jesus Cristo como único e suficiente Salvador e Senhor (Mt 10:32-33; Rm 10:9-10). Lembre-se também, que é necessário arrependimento, e não remorso (que nos leva a cometer novamente os mesmos erros).

Os protestantes não dispensam críticas contra o catolicismo. Eles ganham adeptos, justamente porque prepararam um imaginário de erros doutrinários e históricos convincentes, mas que não são refutados pela Igreja Católica. Eles querem o poder e a hegemonia cultural, religiosa e política do país. O maior pecado do católico da atualidade é o silêncio. E o que explica o crescimento das seitas evangélicas é a ignorância da sã e verdadeira doutrina católica.

Se alguém estudar com o mínimo de honestidade a história protestante, fora da massificação de calúnias contra a Igreja Católica, vai perceber o quanto ela trouxe inúmeras mazelas. A história da “Reforma” contada pelo protestante é uma mistificação, ainda que muitos desconheçam as origens do engodo. A “Reforma”, vendida como o glamour da “liberdade religiosa” contra a Igreja “opressora” e “corrupta”, não passa de uma grande lenda. A rebelião protestante na Alemanha, Inglaterra, Suíça, Dinamarca e demais países da Europa foi sanguinária, violenta, cruel. O protestantismo converteu metade do continente através do terror.

Onde as nações protestantes quiseram se expandir, era questão de honra aniquilar o catolicismo. Estimularam a desordem e a desobediência civil dos príncipes contra o clero. Inclusive, em algumas situações, foram capazes de se aliar até com os turcos para destruir as nações católicas. Centenas de milhares de católicos foram perseguidos e assassinados em todo o século XVI. No século XVII, a guerra dos trinta anos foi a consequência trágica da divisão fraticida da Cristandade. A Alemanha, caída na heresia, perdeu metade de sua população nas matanças. O protestantismo, por assim dizer, foi a primeira grande revolução e subversão da Europa. Ela representou a primeira grande vitória do secularismo dos césares contra o poder espiritual da Igreja.


A fé protestante é essencialmente anti-intelectualista. Deus não é o Deus do lógos, da razão, mas da vontade, da mera ação caprichosa. O homem não é um ser cuja razão foi concedida para exercer o livre arbítrio. Sua razão é falha e inútil. É preciso ter apenas “fé”. Mas o que vem a ser a fé protestante? É uma fé quietista, fatalista e também voluntarista. O homem é naturalmente mau e precisa da Graça para se salvar. Nega-se um dado essencial da Criação: a bondade de Deus, já que suas criações, inclusive o homem, são essencialmente más. Boas obras, caridade, pra que? Tudo depende da Graça de Deus!

Deus é um ser arbitrário que dá sua “graça”, distinguindo escolhidos e condenados. Naturalmente que os “escolhidos” são aqueles envolvidos nas seitas protestantes. Resta saber quais delas são “escolhidas”, já que todas elas não se entendem sobre vários aspectos teológicos. Cada associação, como cada indivíduo, cria sua própria interpretação particular da bíblia, da tradição e do Cristianismo e dita para si próprio as regras da Salvação.

 Cada protestante faz da bíblia uma espécie de código sectário de posturas e de religiosidade. Ainda que as interpretações sejam confusas, subjetivistas e até idiossincráticas, abrem margem a um farisaísmo. O que é mais repugnante no protestantismo é o seu materialismo, reduzindo a espiritualidade a um estrito legalismo bíblico e terreno. 

O Deus protestante não é o Deus da virtude, mas é um Deus policial e totalitário que impõe uma falsa ética de bom mocismo, cheio de regrinhas mesquinhas e de aparências, sob a recompensa da prosperidade individual. Daí a revolta do protestante contra a vida. Bebidas ou festas? Nada disso.  Jesus Cristo transformou água em vinho nas bodas de Caná. Lembremos, vinho é bebida alcóolica. E o que as seitas fazem? Transformam o vinho num reles suco de uva Del Valle.

Na visão protestante, Jesus Cristo, basicamente, não é uma figura de carne e osso. - Eles adoram um personagem literário. Jesus tornou-se um prisioneiro abstrato de um texto, de um dogma paralisante da letra, de uma verdadeira ideologia das Escrituras. Eles não adoram Jesus, mas um personagem de um livro. 

 

A fé protestante sofre de uma paralisia textual, é estática, movida apenas pelo relativismo delirante do fiel e pela frieza arbitrária da letra. Relativismo que se dogmatiza de forma autoritária em cada opinião pessoal. Temeroso da vida e das imagens, o protestante médio renega o estético, o belo e os símbolos autênticos do sagrado. 

Esse desprezo pelas distinções simbólicas faz com que o protestante não saiba diferenciar o secular do religioso, o que é profano e do divino. 

Isso se reflete em todas as áreas de sua vida, que vão da construção de seus templos até à realidade política. Pastores são líderes políticos e religiosos ao mesmo tempo, são clérigos e leigos. Um templo pode ser tanto um prédio com formato de igreja ou de uma padaria ou cinema. Daí a vulgarização e a politização do sagrado.

 Se por um lado, tentam aparentemente renunciar aos prazeres da vida, por outro, são apegados desmesuradamente à idéia do exclusivismo espiritual e material. A propaganda protestante vende a idéia de que a disseminação de sua fé representa prosperidade econômica, respeito às leis e estabilidade política. Dentro deste imaginário, o catolicismo é visto como uma religião “atrasada”, “obsoleta”, que atrapalha o progresso e o desenvolvimento humano.

Grande parte das calúnias sobre a história da Igreja Católica provém da propaganda de desinformação protestante do século XVI, que vigora até hoje em cada seita. Basta ler toda a historiografia apologética de várias de suas agremiações, para encontrar a cultura de mistificação e falsidade. Os católicos são “pagãos”, são “idólatras”, são “papistas”, distorceram as palavras do Evangelho. São “despóticos”, são “repressores”, suprimem a leitura bíblica!

As nações protestantes criaram o primeiro grande esquema de difamação sistemática e de ódio contra os católicos. Esse ódio implicou censura, discriminação religiosa, restrição de cargos, conversões forçadas, etc. Isso incluía falsificar deliberadamente o entendimento da doutrina católica, como também distorcer totalmente a história tradicional da Igreja, criando uma sucessão de espantalhos. 

Não é espantoso que os secularistas e ateus usem da mesma propaganda contra os católicos? Cruzadas, inquisição, venda de indulgências já são cliches da anti propaganda e também já foram acrescidas outras lendas negras no repertório anticatólico, como a pedofilia e a suposta “colaboração” da Igreja Católica com o nazismo. 

Muitas seitas protestantes colaboram alegremente com essas difamações.  Não é interessante que essa propaganda tenha força justamente em países protestantes, hoje, cada vez mais ateus? E se espalha como câncer nos países católicos?

Todos os protestantismos renunciam completamente à Tradição essencial da Cristandade para fundamentarem uma idealização imaginária de uma “igreja primitiva” corrompendo também os ideais de Cristo e escolhem a “tradição” que os convém mais e quando a tradição é literalmente abandonada, os protestantes tentam “judaizar” o Cristianismo. 

As seitas evangélicas usam símbolos judaicos tradicionais, mesmo sabendo-se que este mesmos judeus tradicionais rejeitem e até odeiem Jesus Cristo. Na pior das hipóteses, renegam as palavras de Nosso Senhor. 

Para destruir a Tradição, quando a bíblia não compensa o subjetivismo do herege, ele é capaz de modificar até as Escrituras Sagradas! Eis o exemplo de Lutero contra os deuterocanônicos!  Eis as práticas dos adventistas, Testemunhas de Jeová e Mórmons, modificando os textos sagrados, conforme sua imagem e semelhança!

Um protestante é, acima de tudo, um cátaro moderno. Temo que este catarismo destrua as bases civilizacionais católicas do Brasil, transformando nossa sociedade num bando de puritanos idiotas, irracionalistas, fanáticos e estúpidos querendo se achar o porta-voz de Deus na Terra.


Tipos de Pecado e Gravidade

Pecado designa todas as transgressões de uma Lei ou de princípios religiosos, éticos ou normas morais. 
Podem ser em palavras, ações (por dolo) ou por deixar de fazer o que é certo (por negligência ou omissão). Ou seja, onde há Lei, se manifesta o Pecado. Pode ser tão somente uma motivação ou atitude errada de uma pessoa, e isso, é chamado de pecado "no coração". No íntimo dos humanos e independente da Cultura a que pertença, existe necessidade de estabelecer princípios de ética e normas de moral. 
Quando se viola a consciência moral pessoal, surge o sentimento de culpa.
Chama-se pecado mortal o pecado que faz perder a graça Divina e que leva à condenação do crente; se não for objecto de confissão (admissão da culpa), genuíno arrependimento e penitência (retratação perante Deus). 
Chama-se pecado venial aos pecados que são menos graves e que não fazem perder a graça Divina. Para os Cristãos Católicos, a tríade que define o pecado mortal é:
  • Matéria grave - precisada pelos dez mandamentos.
  • Pleno conhecimento de estar cometendo pecado
  • Plena e deliberada adesão da vontade.
Chama-se pecado venial quando não se observa, em matéria leve, a medida prescrita pela lei moral, ou então quando se desobedece à lei moral em matéria grave, mas sem pleno conhecimento ou sem pleno consentimento.
pecado contra o Espírito Santo é o chamado pecado imperdoável
Subentende uma renegação contínua e deliberada do perdão Divino, bem como uma violação contínua da Lei Divina por parte do pecador.

Os-ateus-nao-tem-pecados.html

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