Fiz um teste do " pain au levain " com levedo de cerveja . . . fica bonzinho . . . demais !
Natureza humana e espiritualidade, Ciência, Religião, Evolução, Consciência , Esoterismo, reprodução - Estudos da Alma, Matéria, Espírito, Plano Divino, Sentido da Vida, plantas medicinais e cultivos em geral, industria caseira e receitas e outros
8 de dez. de 2014
2 de dez. de 2014
CULTIVO DE COGUMELOS
Um dos alimentos com maior possibilidade de ser produzido no pós guerra ( aquela que vai acontecer se os governantes ...não entenderem que ...bom a das bombas atômicas) será o cogumelo por poder ser produzido nas condições ambientais de uma caverna. Principalmente em razão das condições que se apresentarão na natureza que obviamente estará contaminada e pouca coisa poderá ser produzida sob a luz do dia.
CULTIVO SALSINHA E CEBOLINHA
POUCA TERRA E MUITO TEMPERO
Zoneamento agrícola: o cultivo da salsa é indicado para regiões de clima ameno, desenvolvendo-se melhor sob temperaturas entre 7 a 24 º C. Não tolera temperaturas extremas. Apesar de ser uma espécie pouco exigente em fertilidade, prefere solos com textura média, ricos em matéria orgânica, bem drenados e com pH entre 5,5 e 6,8.
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Aproveite sua plantação caseira, é uma delicia ter uma hortinha em casa.
salsinha
Características da planta:
Planta bienal ou perene, herbácea, com 0,60 a 1,00 m de altura, de caule oco, pouco ramificado, de coloração verde-clara e rico em canais oleiríferos que lhe dão aroma e sabor peculiar. Também possuem aroma forte e agradável.
Planta bienal ou perene, herbácea, com 0,60 a 1,00 m de altura, de caule oco, pouco ramificado, de coloração verde-clara e rico em canais oleiríferos que lhe dão aroma e sabor peculiar. Também possuem aroma forte e agradável.
Época de plantio: para regiões onde o inverno não é rigoroso, a melhor época é de março a setembro. Em regiões serranas, de clima ameno, pode ser cultivada o ano todo; porém, em locais onde o inverno é rigoroso, evitar a semeadura nos meses frios.
Cultivares: comum, crespa, gigante portuguesa, lisa comum e lisa preferida.
Espaçamento: 0,20 a 0,25 x 0,10 a 0,15 m.
Sementes necessárias: 2 a 3 kg/ha.
Semeadura: feita em canteiros definitivos, em sulcos com profundidade de 20 a 40 cm, em fileiras continuas. A germinação é muito lenta, de 12 a 13 dias quando a temperatura do solo está entre 25 a 30 º C, e 30 dias quando está a 10 º C. A germinação pode ser apressada, deixando-se as sementes de molho por uma noite. Quando as plantas estiveram com 4 a 5 cm de altura(duas folhas definitivas faz-se o desbaste, deixando-as mais vigorosas, espaçadas de 0,10 a 0,15 cm. Podem-se aproveitar as mudas vigorosas para transplante.
Calagem: aplicar calcário para elevar a saturação por bases do solo até 80% e o teor de magnésio a um mínimo de 8 mm olc/dm3.
Adubação orgânica: aplicar, pelo menos 30 dias antes da semeadura, 30 a 50 t/ha de esterco de curral bem curtido ou composto orgânico, que podem ser substituídos por 7,5 a 12,5t/ha de esterco de galinha ou 2,5 a 4,0 t/ha de torta de mamona fermentada sendo, a dose maior, para solos arenosos.
Adubação mineral de plantio: 10 kg/ha de N, 90 a 180 kg/ha de P2O5 e 45 a 90 kg/ha de K2O. A quantidade, maior ou menor, de adubo a ser utilizada dependerá das análises de solo e foliar, cultivar empregado e produtividade esperada.
Adubação mineral de cobertura: 30 a 60 kg/ha de N e 15 a 30 kg/ha de K2O, parcelados em duas ou mais aplicações, entre 30 e 60 dias após a semeadura à medida que vão sendo feitos os cortes, deve-se repetir a adubação de cobertura, parcelando-a em duas vezes: na época do corte e 15 dias após.
Irrigação: pode ser feita por infiltração ou aspersão, o suficiente, porém, para proporcionar bom desenvolvimento.
Tratos culturais: manter a cultura livre de plantas invasoras pois, além da concorrência, a salsinha perde valor comercial quando cortada juntamente com mato. Fazer escarificação após cada corte.
Principais pragas: lagarta-rosca, lagartas, vaquinhas, pulgões e cochonilhas.
Principais doenças: esclerotínia, septoriose, mancha de Alternaria, mofo-cinzento.
Colheita: inicia-se entre 50 e 70 dias, dependendo do cultivar, fazendo-se nova colheita a cada 30 dias. O corte é feito quando as plantas atingem cerca de 10 cm de talo. Corta-se a planta pela base ou, o que é mais aconselhável, apenas as folhas mais desenvolvidas, assim, a produção será maior e mais prolongada.
Produtividade normal: 7.000 a 8.000 maços por hectare, que correspondem a 14 a 16 t/ha.
Rotação: hortaliças de outras famílias, milho e leguminosas usadas como adubo verde.
Cebolinha
Descrição: A cebolinha é uma planta condimentar semelhante à cebola, mas não desenvolve bulbo. Duas espécies são cultivadas: cebolinha verde ou comum e cebolinha-de-folhas-finas ou galega. A cebolinha verde possui folhas numerosas, fistulosas, com comprimento variando de 25 a 35 cm e cor verde mais clara do que a galega. As plantas formam tufos bem fechados com folhas numerosas, finas e cor verde-escura.
Zoneamento agrícola: o cultivo da cebolinha é indicado para regiões de clima ameno, entre 8 e 22o C, resistindo ao frio. As variedades do grupo ‘Todo Ano’, no entanto, toleram temperaturas altas. Prefere solos de textura média, ricos em matéria orgânica, bem drenados e com pH entre 6,0 e 6,8.
Época de plantio: o ano todo em regiões de clima ameno; para os demais locais a melhor época é de fevereiro a julho. As variedades do grupo ‘Todo Ano’ podem ser cultivadas no verão.
Cultivares: cebolinha comum – Ano Todo, Evergreen, Bunching, Hanegui, K. Futonegui, Nebukai, N. Hosonegui, White Spear Bunching.
Espaçamento: 0,25 x 0,15 m.
Sementes necessárias: 1,0 a 1,5 kg/ha.
Semeadura/Transplante: a semeadura é feita em canteiros, em sulcos distanciados de 10 cm e com profundidade de 2 a 5 cm, distribuindo-se as sementes em linha contínua. O transplante é feito 30 a 40 dias após a semeadura, em canteiros definitivos, em sulcos com profundidade de 3 a 4 cm, distanciados de 15 a 25 cm entre plantas.
Outra opção é transplantar mudas de touceiras antigas, cortando as folhas acima da gema apical e podando as raízes. Deve-se ter o cuidado de transplantar as mudas à mesma profundidade em que se encontravam. Essa operação deve ser feita, de preferência, de março a julho.
Calagem: aplicar calcário para elevar a saturação por bases do solo até 80%.
Adubação orgânica: aplicar, pelo menos 30 dias antes do transplante das mudas, 40 a 60t/ha de esterco de curral bem curtido ou composto orgânico, que podem ser substituídos por 10 a 15t/ha de esterco de galinha ou 3 a 4,5 T/ha de torta de mamona fermentada sendo, a dose maior, para solos arenosos.
Adubação mineral de plantio: aplicar, pelo menos 10 dias antes do plantio das mudas, 40 kg/ha de N, 160 a 360 kg/ha de P2O5, 80 a 160 kg/ha de K2O e 1 kg/ha de B. A quantidade, maior ou menor, de adubo a ser utilizada depender das análises de solo e foliar, cultivar empregado e produtividade esperada.
Adubação mineral de cobertura: 120 kg/ha de N e 60 kg/ha de K2O, parcelados em três aplicações, aos 15, 30 e 45 dias após o transplante à medida que vão sendo feitos os cortes, deve-se repetir a adubação de cobertura, parcelando-a em duas vezes: na época do corte e 15 dias após.
Irrigação: pode ser feita por infiltração ou aspersão, o suficiente, porém, para proporcionar bom desenvolvimento.
Tratos culturais: manter a cultura livre de plantas invasoras pois, além da concorrência, a cebolinha perde valor comercial quando cortada juntamente com mato. Fazer escarificações sempre que houver formação de crosta na superfície do canteiro.
Principais pragas: lagarta-rosca, cigarrinhas, pulgões, tripes, minador da folha, ácaros e cochonilhas.
Principais doenças: requeima, mancha de Alternaria, ferrugem, antracnose, mancha púrpura e míldio.
Colheita: deve ser feita entre 80 e 90 dias após a semeadura, quando as folhas mais velhas ainda estão verdes, arrancando-se a planta ou cortando-se as folhas. Optando-se pelo corte, é possível fazer novas colheitas a cada 50 dias. O corte é feito entre 10 a 15cm do solo (acima da gema apical).
Para o plantio doméstico, use jardineiras, vasos, garrafa PET, tubos de PVC ou caixinhas de madeira.
Para o plantio de salsinha jogue uma grande quantidade de sementes, pois as sementes são de baixa germinação e como a sua produção é caseira não haverá problemas. Não se preocupe com o tempo de germinação, nas recomendações do fabricante diz que leva até 15 dias para germinar, mas na verdade pode levar até um mês, então aguente firme. Mas depois a recompensa é uma delicia.
Para a cebolinha pode ser o mesmo processo de plantio, a germinação é rápida em até 15 dias, mas para o consumo é um pouco mais demorado, pois ela precisa crescer. Outra dica é a utilização de substratos para o plantio, caso não tenha terra e nem esterco, depois é só adquirir um produto orgânico para que você possa fazer as fertirrigações com o próprio regador. Se optar por garrafas pet não esqueça de fazer furos no fundo para poder drenar água.
Fonte:IAC Boletim 200
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1 de dez. de 2014
CULTIVO DE ALFACE
Como plantar alface em hidroponia
A alface (Lactuca sativa L.), pertencente à família Asteraceae, tem origem asiática e foi trazida para o Brasil pelos portugueses no século XVI. A alface é a hortaliça folhosa de maior consumo no Brasil, sendo rica em vitaminas A e C e minerais como o ferro e o fósforo.
A alface é a espécie vegetal de maior expressão no sistema de cultivo em hidroponia, sendo que quase todos os produtores hidropônicos optam por ela devido a sua fácil adaptação ao sistema, no qual tem revelado alto rendimento e reduções de ciclo em relação ao cultivo convencional no solo. O principal sistema de produção hidropônica de alface utilizado no Brasil é o NFT (Nutrient Film Technique), o sistema floating também é utilizado, porém em menor escala.
Como-fazer-germinar-brotos
Mudas para cultivo de alface hidropônica:
Para produção de alface em hidroponia o produtor pode optar por comprar suas mudas, já formadas, em uma agropecuária, ou produzi-las em sua propriedade. Para produzir suas mudas ele deve:
- Adquirir sementes de alface peletizadas. Semente peletizadas facilita a semeadura e tem bom poder germinativo.
- Adquirir um substrato para a semeadura e crescimento das sementes de alface. É recomendado o uso de espuma fenólica.
- Fazer pequenas perfurações na espuma fenólica e adicionar uma semente em cada buraco.
- Após a semeadura deve-se irrigar a placa e acondiciona-la em um ambiente protegido, com temperaturas amenas.
- Após 24 horas, iniciar a iniciar a irrigação das placas com solução nutritiva.
- Após aproximadamente 7 dias as mudas estarão prontas para o transplante no sistema de cultivo hidropônico.
Mais informações você encontra em Como produzir mudas para hidroponia: Passo a Passo.
Sistema de cultivo:
O sistema mais usado no Brasil e no mundo para se produzir alface em hidroponia é o NFT.
Existem vários tipos e modos de sistemas NFT, mas o mais comum e barato é o sistema composto por canos de PVC. Nesse sistema, as plantas são alocadas em orifícios feitos ao longo do tubo de PVC, de modo que somente as raízes se estendam para dentro do cano. Dentro desse cano, flui constantemente um filme fino de solução nutritiva, entrando em contato com as raízes. Esses canos, são dispostos com uma pequena declividade, facilitando o escoamento da solução nutritiva que entra pela parte mais alta e escoa através das raízes até a parte mais baixa e retorna ao reservatório da solução. Para posterior bombeamento e recirculação no sistema.
Existem várias receitas de soluções nutritivas para cultivo de alface que podem ser compradas prontas. Ou o produtor pode optar por preparar sua própria solução com base em uma fórmula padrão.
É importante salientar que não existe uma que seja adequada para todas as culturas. Para cada espécie e condições de cultivo existe uma solução nutritiva mais adequada, dependendo da exigência nutricional.
A solução nutritiva mais utilizada para cultivo de alface é a desenvolvida pelo Instituto Agronômico de Campinas.
Fertilizante | g/1000L |
---|---|
Nitrato de cálcio Hydros® Especial | 750 |
Nitrato de potássio | 500 |
Fosfato monoamônio | 150 |
Sulfato de magnésio | 400 |
Sulfato de cobre | 0,15 |
Sulfato de zinco | 0,5 |
Sulfato de manganês | 1,5 |
Ácido bórico | 1,5 |
Molibdato de sódio | 0,15 |
Tenso-Fe® (FeEDDHMA-6% Fe) | 30 |
A solução nutritiva requer acompanhamento constante do produtor, pois ela é fundamental para o pleno desenvolvimento dos vegetais.
A temperatura da solução nutritiva deve permanecer entre 18 e 24°C. Fora dessa faixa a planta tem dificuldades em absorver os nutrientes.
O controle do pH da solução é igualmente importante para produção de alface. Um kit de teste deve ser usado para verificar o pH da solução diariamente. Recomenda-se a manutenção do pH em uma faixa ligeiramente ácida em 5,8 a 6,4. Se o pH estiver muito alcalino deve-se adicionar um ácido fraco na solução para baixar o pH. Se estiver muito baixo (ácido), deve-se adicionar a solução uma base fraca como o hidróxido de potássio para corrigir o pH.
A concentração dos nutrientes deve ser constantemente monitorada. Pois a medida que a planta se desenvolve ela retira água e nutrientes da solução. Para o monitoramento da concentração de nutrientes é utilizado um aparelho chamado condutivímetro. Sendo que a leitura ideal está na faixa de 1,5 a 3,5 miliSiemens/cm, que corresponde a 1.000 à 1.500 ppm de concentração total de íons (nutrientes) na solução. Veja mais cuidados que se devem ter com a solução nutritiva.
Condições do ambiente para produção hidropônica:
Para o cultivo de alface em hidroponia devem ser observadas algumas condições do ambiente para que o desenvolvimento da cultura seja pleno.
A umidade relativa do ar no ambiente de cultivo deve permanecer em torno de 70%. A alta umidade do ar pode promover o aparecimento de sintomas de deficiência de nutrientes, mesmo tendo nutrientes em abundância na solução nutritiva. Isso ocorre, pois em alta umidade no ambiente há pouca transpiração e com isso pouca translocação de água e nutrientes até as partes mais novas das folhas. Além disso, a alta umidade relativa do ar pode aumentar a incidência de doenças nas plantas.
A temperatura também é um fator muito importante, pois tanto em condições da altas ou baixas temperaturas as plantas podem cessar seu crescimento. Além disso, podem apresentar distúrbios fisiológicos que depreciam o valor do produto. A temperatura deve ser mantida em torno de 25°C.
Tanto a umidade quanto a temperatura podem ser corrigidas com a instalação de exaustores ou ventiladores nas estufas de cultivo.
Colheita e armazenagem:
A alface hidropônica é geralmente colhida com as raízes associadas a parte aérea. Quando muito longas as raízes podem ser aparadas com uma tesoura ou envolvidas em torno da aste inferior.
Mantendo as raízes a alface pode ser armazenada, sem perder a qualidade, por duas semanas, desde que seja armazenada em local com baixa temperatura em alta umidade.
Uma vantagem da hidroponia é que como não há terra envolvida na produção, a alface permanece limpa e não há necessidade de lavar antes de comercializar. As plantas podem ser embaladas individualmente.
Fonte:
FURLANI, P. R., SILVEIRA, L. C. P.; BOLONHEZI, D.; FAQUIM, V. Cultivo hidropônico de plantas. Campinas: Instituto Agronômico, 1999. 52p.
Fazer jardim
Como cultivar plantas pelo método hidropônico.
A vantagem da hidroponia é produzir no seu quintal ou apartamento vegetais sem depender do solo, Numa sacada ou janela é possível ter um pequeno cultivo de hortaliças, temperos e alguns tomates principalmente o cereja que produz uma grande quantidade de frutos que podem ser colhidos na hora da refeição, um pé de beringela vai produzir umas quatro ou cinco beringelas como se fosse um vaso de flores, alguns pés de couve podem lhe render a couve da sua vitamina todos os dias.
CULTIVO DE TOMATES
CULTIVO DE TOMATEIROS (Lycopersicum sculenthum) EM CASA
O tomate é uma das principais hortaliças consumidas no mundo, com grande importância econômica. O tomate é consumido tanto “in natura” como na forma de produtos processados pela indústria, portanto, é uma das principais hortaliças consumidas no mundo, com grande importância econômica.
ORIGEM
O tomate era cultivado nos Andes, México e America Central muito antes do homem europeu aqui chegar e levar para a Europa essa esplêndida fruta, que por ser aparentada com a Beladona era considerada venenosa e então por algum tempo foi cultivada em vasos ou jardins com objetivos ornamentais apenas. De fato, as folhas e o caule do tomateiro e as frutas ainda verdes contêm tomatina e solanina em pequenas quantidades, Quando o tomate amadurece completamente, estes alcaloides desaparecem.
O tomateiro é uma herbácea que tem longas hastes que variam de um a dois metros e que se esparramam no solo porque o seu caule não tem firmeza suficiente para sustentar a planta no sentido vertical. Então convém colocar as plantas em vasos pendurados acima de dois metros ou se a partir do solo, uma estaca tipo escada ou treliça com sarrafos de madeira ou bambus ou arames para não romper o caule com o peso dos frutos no ponto de dobra da rama.
CULTIVO DE MORANGOS
O #cultivo de #Morangueiro:
O morangueiro é uma das principais plantas cultivadas em hidroponia, perdendo em importância somente para a alface.
Morango hidropônico
O morangueiro possui estolões ou caules que se desenvolvem a partir das gemas basais das folhas, crescem sobre a superfície do solo e têm a capacidade de emitir raízes e dar origem a novas plantas.
O morangueiro é cultivado, no Brasil, em várias formas: no solo, com ou sem cobertura plástica, em túneis baixos ou em estufas, ou em hidroponia, com ou sem substrato. O sistema de hidroponia conduzido em substrato é conhecido no país como semi-hidropônico.
Mudas de #morangos para #hidroponia preparo:
O preparo das mudas é muito cuidadoso e é feito em relação às folhas e às raízes.
Ao receber as mudas do viveiro, deve-se retirar as folhas cortando-as na haste, deixando estas hastes com 3 cm de comprimento. As raízes também deverão ser cortadas, deixando-as com 4 cm de comprimento.
Plantio das Mudas
O plantio das mudas deverá ser feito nas embalagens com o substrato previamente saturado. Após a saturação das embalagens são feitos orifícios, nos quatro cantos da embalagem, onde serão inseridas as mudas, devidamente preparadas. O espaçamento entre as plantas é de 0,20 m. É importante observar que as raízes não fiquem dobradas, ao serem plantadas na embalagem, pois isso poderá comprometer o crescimento da planta.
Somente após o plantio é que deverão ser feitos os furos, embaixo das embalagens, para a drenagem da água que ficará retida no fundo.
Manejo das Mudas
Aos 15 dias após o plantio, são observadas as primeiras flores. Para que as plantas cresçam e se desenvolvam bem, é necessário um desbaste contínuo destas flores até que as plantas apresentem cinco folhas. À medida que as plantas crescem é necessária a realização de limpezas periódicas, retirando-se as folhas que envelhecem ou que, porventura, possam apresentar alguma doença.
Todo material retirado deve ser acondicionado em sacos plásticos. À medida que estes ficam cheios devem ser retirados do local e colocados em covas que deverão ser cobertas por plástico incolor. A embalagem deverá ser manuseada com cuidado para não disseminar doenças que possam estar no seu interior, e enviada para reciclagem.
#Manejo da irrigação:
No cultivo protegido do morangueiro semi-hidropônico, em substrato artificial, utiliza-se a irrigação por gotejamento. A irrigação localizada tem como vantagens: alta eficiência de aplicação, economia de água, energia e mão-de-obra, permite automatização, fertirrigação e não interfere nos tratos fitossanitários. Este sistema aplica água diretamente na região das raízes.
A qualidade da água é um fator importante na irrigação na hidroponia. Água de má qualidade poderá causar toxicidade nas plantas, e, se for suja, entupirá o sistema de irrigação, que é bastante sensível a partículas minerais e orgânicas.
A irrigação em hidroponia pode ser feita de três maneiras:
2. com espaçamento entre os gotejadores de 0,10 m; com mangueiras e gotejadores instalados a cada 0,10 m;
3. com micro gotejadores colocados, individualmente, para cada planta.
Neste último sistema acopla-se à mangueira de ½”, botões gotejadores, distribuidores, micro tubos e estacas, cravadas próximas à planta, uma vez que são as responsáveis pelo gotejamento.
Hidroponia
O tempo de irrigação, no sistema semi-hidropônico, normalmente é em torno de 2 a 5 minutos, sendo fornecido até 1 l. de água por saco, por irrigação, dependendo da época do ano e da condição climática.
Outros equipamentos necessários são: um conjunto moto-bomba, reservatórios de água para o preparo da solução nutritiva e irrigação do sistema, um condutivímetro para medir a condutividade elétrica da solução e um medidor de PH para descobrirr o pH da solução.
Manejo da solução nutritiva:
As soluções nutritivas para hidroponia podem ser adquiridas prontas no mercado ou ser formuladas por técnicos. No caso da 2ª opção, usar a formulação dos Quadros 1a/ 1b.
As aplicações dos nutrientes são realizadas semanalmente, no entanto a freqüência de irrigação varia conforme a cultura. Durante a fase reprodutiva faz-se irrigação a cada 04 dias; dependendo da temperatura do ambiente, na fase reprodutiva, é realizada a cada 1/2 dias. A condutividade elétrica dessas soluções iniciais (fase vegetativa e frutificação) ficaria ao redor de: 1,4, 1,5 mS/cm.
Substrato para morangos em hidroponia:
O substrato serve como suporte onde as plantas fixarão suas raízes, o mesmo retém o líquido que disponibilizará os nutrientes às plantas. Um substrato, para ser considerado ideal deve apresentar características como:
elevada capacidade de retenção de água, tornando-a facilmente disponível;
decomposição lenta;
disponibilidade no mercado;
baixo custo.
Existem vários tipos de compostos que podem ser utilizados para a formulação de substratos para o cultivo semi-hidropônico:
casca de arroz carbonizada;
mistura de casca de arroz carbonizada + casca de pinus;
mistura de casca de arroz carbonizada + turfa + vermiculita, entre outros.
Os substratos podem ter origem de materiais orgânicos (casca de arroz, turfa e húmus) e minerais (vermiculita e perlita).
Casca de Arroz Carbonizada
A casca de arroz carbonizada tem sido mais utilizada como substrato, pois é estável física e quimicamente sendo, assim, mais resistente à decomposição. Apresenta, porém, alta porosidade, que pode ser equilibrada com a mistura de outros elementos (turfa, húmus, vermiculita, etc.).
Turfa
A turfa é um material de origem vegetal. Pesa pouco e tem elevada capacidade de retenção de água. Para ser usada como mistura em substratos deve ser picada.
Vermiculita
A vermiculita é um mineral com a estrutura da mica, que é expandida em fornos de alta temperatura. É utilizada devido à sua alta retenção de água, elevada porosidade, baixa densidade, alta capacidade de troca catiônica (CTC) e pH em torno de 8,0.
Perlita
A perlita é obtida do tratamento térmico que se aplica à rocha de origem vulcânica. Sua porosidade é alta e retém água até cinco vezes o valor do seu peso; seu pH fica entre 7,0 e 7,5. Pode ser misturada a outros elementos como a turfa e a casca de arroz carbonizada. Sendo um material obtido de lavas vulcânicas, o mesmo não é produzido no Brasil. Isso faz com que se opte por compostos encontrados com facilidade no mercado interno.
Acondicionamento do Substrato:
O substrato deverá ser acondicionado em embalagens de filme tubular, preferencialmente branco, disponível no mercado. Embalagens claras ajudam a evitar o aquecimento da água e, conseqüentemente, do substrato em seu interior, evitando que as raízes sofram algum dano devido à elevação da temperatura em dias quentes.
As embalagens para o acondicionamento do substrato podem variar quanto ao tamanho e, conseqüentemente, quanto ao número de plantas que a mesma suportará. Os tamanhos mais utilizados são de 0,3 x 1 m de comprimento e 0,3 x 0,35 m, para comportar oito e quatro plantas, respectivamente.
As embalagens utilizadas com o sistema de irrigação por microgotejamento, após ser colocado o substrato, possuem as seguintes dimensões: 0,3 x 0,35 x 0,10 m.
O volume de substrato que cada embalagem acondiciona é de, aproximadamente, 8 L. Nessas embalagens pode-se plantar quatro mudas de morangueiro. Na parte inferior das embalagens são feitos furos para que ocorra a drenagem da água.
O uso de embalagens menores apresenta-se mais vantajoso, caso ocorra alguma doença, pois poucas plantas serão contaminadas e perdidas, e pouco substrato será descartado.
Custos de produção
Os custos de produção apresentados na Tabela 1 são referentes a uma estufa de 315 m², construída na Estação Experimental de Fruticultura Temperada da Embrapa Uva e Vinho em Vacaria, RS. Esta estufa é destinada à pesquisa, portanto uma parte da mesma está sendo utilizada em prateleira, no sistema semi-hidropônico, e a outra parte com um experimento no solo, totalizando 1.200 mudas. Se for toda utilizada no sistema semi-hidropônico, com 2.400 mudas, terá uma produção de 1.920 kg. Considerando-se que cada planta produz, no mínimo, 0,8 kg por ciclo, o produtor terá uma receita, por ciclo, de R$ 15.360,00 por estufa.
Tabela 1. Custos de construção de uma estufa com 315 m² utilizando-se o Sistema de Produção Semi-hidropônico.
Plantando morangos no solo
O morango (Fragaria vesca) é uma herbácea perene, rasteira e de pequeno porte, caracterizada por uma folha com três folíolos e pequenas flores brancas. Existem dois tipos de morangueiros: os remontantes (crescem continuamente entre Junho e Outubro) e os não-remontantes (produzem morangos apenas uma vez por ano entre Abril e Junho). Os primeiros devem ser plantados na Primavera e os segundos no final do Verão, preferencialmente em Agosto/Setembro. Apesar de murcharem no Outono, as raízes do morangueiro sobrevivem aos meses mais frios do ano para voltarem a florescer mal chegue a Primavera.
AS CONDIÇÕES IDEAIS
Os morangueiros necessitam de muito sol direto, no mínimo 6 horas diárias. A terra deve ter níveis de pH entre os 5.0 e os 7.0. Os morangueiros não gostam de terra seca, nem da terra encharcada, o solo tem que manter a umidade e também permitir o escoamento para não encharcar. Os morangueiros podem ser plantados em cultura extensiva ou em canteiros delimitados, mas também florescem em vasos, potes ou num barril de madeira ou garrafas PET.
CULTIVO
No transplante, retire qualquer raiz danificada e apare as maiores para que não ultrapassem os 10-12 cm em comprimento removendo as flores, estolhos e folhas velhas; devem ser colocados na terra com as raízes voltadas para baixo, formato de leque e a coroa nivelada com a superfície da terra e compactando a terra em torno da planta e regue bem.
As filas devem ter um espaçamento de cerca de um metro por carreira a uma distância de cerca de pelo menos 50 cm entre as plantas.
MANUTENÇÃO
Os morangos precisam de ser bem regados pelo menos uma vez por semana e deve ser usado o sistema de “mulch” para proteger o solo contra ervas daninhas e para preservar a umidade da terra. a palha é um ótimo sistema para manter os frutos limpos e secos.
Mantenha sempre o solo livre de ervas daninhas tomando cuidados para não danificar as raízes dos morangueiros.
Um fertilizante equilibrado pode contribuir no cultivo. A primeira fertilização deve ocorrer no início de cada Primavera, sendo a primeira aplicação no transplante e a segunda após a colheita dos frutos.
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