O nível das águas dos oceanos não foi sempre mesmo e já houve variações de até 100 metros em eras remotas.
A subida do nível dos oceanos em caso de colapso da grande placa de gelo no Oeste da Antárctica poderá ultrapassar os 16 ou 17 pés previstos (cerca de cinco metros) e atingir 21 pés (quase seis metros e meio). Washington D.C., nos EUA, ficaria submerso.
Segundo investigadores da Oregon State University e da Universidade de Toronto, muitas zonas costeiras seriam engolidas pelas águas e uma grande parte do Sul da Florida desaparecia.
Segundo investigadores da Oregon State University e da Universidade de Toronto, muitas zonas costeiras seriam engolidas pelas águas e uma grande parte do Sul da Florida desaparecia.
tp://slideplayer.com.br/slide/3242413/ - Apresentação no slide player, do aquecimento global.
A alteração do #nível_dos_oceanos é um fenômeno físico e geológico que sempre ocorreu ao longo da história da Terra e sempre ocorreram variações de temperatura, incluindo esfriamentos significativos, causando as glaciações que formaram espessas capas de gelos sobre vastas regiões de Terra firme, que absorveram grandes quantidades de água dos mares reduzindo o seu nível.
Há 20 mil anos, era mais de 100 metros inferior ao nível atual;
Quando o clima voltou a aquecer e todo este gelo derreteu, em torno de 10 mil anos atrás, o nível do mar subiu cerca de 130 metros. A maior parte desta subida ocorreu antes de há 6 000 anos.
Desde a 3 000 anos até ao início do século XIX o nível do mar manteve-se praticamente constante, subindo entre 0.1 e 0.2 mm/ano, mostrando uma pequena variabilidade; a 120 mil anos, quando as temperaturas do planeta tinham um grau centígrado acima das de hoje, o mar estava 2 a 6 metros mais elevado; a 3 milhões de anos, as temperaturas globais eram 2 a 3 graus superiores e o mar encontrava-se 25 a 30 metros acima do nível atual de 1990.
No último século o nível do mar tem se elevado outra vez por consequência do aquecimento global, colocando sérios desafios para as regiões litorâneas, onde se concentra grande parte da população humana, e para nações insulares de baixa altitude.
São muitos e complexos os fatores que podem influenciar este tipo de variação, entre eles mudanças no clima e o movimento das placas tectônicas. As estimativas do IPCC (Painel Intergovernamental sobre alterações climáticas) apontam para a subida do nível do mar entre 0,5 metros e 1,4 metros até 2100, relativamente ao nível de 1990; mas há peritos que falam no intervalo de um metro a dois metros. Entre 1996 e 2006, os mares cresceram em média 3,3 milímetros por ano e o ritmo parece estar a acelerar.
As alterações afetarão lugares como alguns arquipélagos isolados e países como Vietnã ou Sri Lanka. A subida de um metro na água do mar inundaria 15% do Bangladesh, país onde vivem 140 milhões de pessoas.
Nova Iorque, Xangai, Rio de Janeiro, Buenos Aires, Barcelona, Hong Kong e muitas outras cidades grandes e pequenas serão diretamente prejudicadas, com uma população total sob risco que em 1990 foi estimada em 200 milhões de pessoas.
As plataformas de gelo flutuam na superfície do mar e, se derretem, não alteram diretamente o nível do oceano, do mesmo modo, o derretimento da calota de gelo polar norte, que é composta de blocos de gelo flutuantes.
Por serem constituídas por água doce, seu derretimento causaria um pequeno aumento nos níveis do mar, tão pequeno que geralmente é desprezado.
http://rubenatureza.link> Simpatia para nunca faltar agua doce
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O derretimento das plataformas de gelo é acompanhado pelo derretimento dos mantos de gelo e no caso da Groenlândia e Antártida, o gelo que se localiza sobre terra firme, ampliaria significativamente o nível do mar se deslizasse para o oceano e derretessem completamente.